Espiritualidade

30 de mai 2025

Medo da solidão na velhice: como enfrentá-lo e buscar conexões sociais

Medo da solidão na velhice é comum e pode impactar a saúde. Psicóloga sugere conexões sociais e terapia como soluções.

Foto:Reprodução

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Muitas pessoas com mais de trinta anos expressam o medo de envelhecer sozinhas, uma preocupação que vai além da solidão e envolve questões de vínculos, pertencimento e propósito na terceira idade. A psicóloga Rebeca Carletto explica que esse receio é comum e pode ser intensificado por fatores emocionais e sociais.

O medo de envelhecer sozinho está ligado a mudanças na vida social, como a aposentadoria, a saída dos filhos de casa e a perda de amigos ou cônjuges. Além disso, experiências de abandono e crenças negativas sobre o envelhecimento contribuem para essa ansiedade. A solidão, segundo Rebeca, não é apenas uma tristeza passageira; ela pode impactar a saúde mental e física, aumentando o risco de depressão, ansiedade e doenças cardíacas.

Impactos da Solidão

A solidão pode levar a um estado de estresse constante, prejudicando a saúde geral do corpo e da mente. A perda de vínculos e as limitações físicas típicas da velhice podem intensificar o sentimento de vazio e a falta de propósito. Rebeca ressalta a importância de manter conexões sociais e uma rotina ativa para garantir qualidade de vida.

Para lidar com o medo de envelhecer sozinho, é essencial enfrentar essa fase da vida de forma consciente. A psicóloga sugere que aceitar as mudanças e buscar novos interesses pode ajudar a transformar o medo em ação. Participar de atividades em grupo e fortalecer vínculos são estratégias eficazes para combater a solidão.

A Importância da Psicoterapia

A psicoterapia é um espaço valioso para ressignificar a velhice. Na terapia, é possível reconstruir a autoimagem e reconhecer que ainda é possível oferecer e receber afeto. Cuidar da autonomia, por meio de planejamento financeiro e autocuidado, também é fundamental para aumentar a sensação de segurança.

Por fim, aprender a lidar com a própria companhia é um exercício importante. A solidão pode ser dolorosa, mas a solitude, quando acolhida, pode ser curativa. A psicóloga enfatiza que essas práticas são essenciais para garantir uma velhice mais tranquila e saudável.

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