21 de jul 2025
Ibovespa sobe com Vale e dólar recua para R$ 5,56; Fleury dispara 15%
Ibovespa recupera se com alta de 0,59%, impulsionado pela Vale, enquanto tensões políticas entre Brasil e EUA persistem.

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O Ibovespa (IBOV) registrou uma alta de 0,59% nesta segunda-feira (21), alcançando 134.167 pontos, após uma queda de 2% na semana anterior. O movimento de recuperação foi impulsionado principalmente pelas ações da Vale (VALE3), que subiram 3,68%, acompanhando a valorização de 2% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China.
No mercado de câmbio, o dólar também apresentou queda, recuando 0,41% e sendo cotado a R$ 5,56, após ter atingido R$ 5,59 na sessão anterior. Apesar da recuperação, o cenário político ainda gera incertezas, especialmente após a revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes, do STF, pelo governo de Donald Trump. Essa decisão impede Moraes e seus "aliados" de entrarem nos EUA, em meio a tensões que envolvem a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Tensão Política
A operação autorizada por Moraes contra Bolsonaro, que inclui medidas como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições nas redes sociais, intensificou as preocupações sobre as relações Brasil-EUA. Trump havia mencionado Bolsonaro como justificativa para ameaças tarifárias ao Brasil, o que pode trazer novos desdobramentos nas relações bilaterais.
No cenário internacional, as bolsas americanas atingiram novas máximas históricas, impulsionadas pela expectativa em torno dos resultados do segundo trimestre de grandes empresas, como Alphabet e Tesla. O S&P 500 subiu 0,14%, enquanto o Nasdaq avançou 0,38%, ambos alcançando recordes.
Destaques do Mercado
Na bolsa brasileira, as ações da Fleury (FLRY3) se destacaram, subindo 14,89% após rumores de uma possível aquisição pela Rede D’Or (RDOR3). Essa movimentação poderia criar uma nova gigante no setor de saúde. A Rede D’Or, que precisa negociar com o Bradesco, que detém 24,71% da Fleury, viu suas ações subirem 0,40%.
Esses eventos refletem um ambiente de volatilidade e incerteza, tanto no mercado financeiro quanto no cenário político, que continua a ser monitorado de perto pelos investidores.
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