22 de jul 2025
Nubank reconhece avanço de ETFs como tendência irreversível no mercado financeiro
Nu Asset lança ETF NDIV11 e conquista 10 mil cotistas em menos de um ano, demonstrando o potencial de crescimento dos investimentos no Brasil.

Gestora do Nubank tem perto de R$ 6 bilhões em ativos sob gestão e 1,5 milhão de investidores (Foto: Bloomberg/Jonne Roriz)
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O Nubank, fundado em 2013, começou sua trajetória com um cartão de crédito sem anuidade e, atualmente, busca expandir sua atuação no mercado de investimentos por meio da Nu Asset. A gestora, que administra R$ 6 bilhões em ativos, aposta em ETFs como uma porta de entrada para novos investidores. O lançamento do NDIV11, primeiro ETF da Nu Asset, em setembro de 2023, já atraiu 10.000 cotistas, demonstrando o potencial de crescimento desse segmento no Brasil.
Andrés Kikuchi, CIO da Nu Asset, destacou que os ETFs podem ser um diferencial de crescimento para a gestora. Apesar de representar apenas R$ 160 milhões do total sob gestão, a meta é dobrar esse valor, embora sem um prazo definido. A Nu Asset ocupa atualmente a 127ª posição no ranking da Anbima, com um patrimônio líquido que ainda é modesto em comparação a grandes gestoras, como a BB Asset, que lidera com R$ 1,7 trilhão.
Crescimento e Potencial
A base de clientes do Nubank, que alcançou 104,6 milhões no Brasil, oferece um grande potencial para a Nu Asset. Atualmente, a gestora conta com 1,5 milhão de investidores, em um mercado que possui 59 milhões de investidores no total, segundo a Anbima. Kikuchi acredita que o crescimento da Nu Asset seguirá a tendência de expansão do Nubank em outros segmentos, onde a confiança dos clientes é fundamental.
Os ETFs, que oferecem liquidez e custos reduzidos, são vistos como uma solução ideal para democratizar o acesso a investimentos. O NDIV11, por exemplo, é pioneiro na distribuição de dividendos e superou a marca de 10.000 cotistas em menos de um ano, enquanto o BOVA11 levou 16 anos para alcançar esse número. A Nu Asset planeja expandir sua linha de ETFs, incluindo produtos de renda fixa e alternativas, em um mercado que ainda tem muito a crescer.
O Futuro dos ETFs no Brasil
O mercado de ETFs no Brasil, que completou 20 anos, ainda é considerado pequeno, com um patrimônio de R$ 56,1 bilhões, representando apenas 0,57% da indústria de fundos. A nova resolução da CVM, que exige maior transparência na remuneração, pode impulsionar a aceitação dos ETFs. Kikuchi acredita que o crescimento dos ETFs no Brasil seguirá o exemplo dos Estados Unidos, onde a popularidade desses produtos é crescente e irreversível.
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