30 de jul 2025
Futuros em Nova York sobem levemente antes da decisão do Fed e balanços financeiros
Mercados reagem a lucros de grandes bancos e tensões comerciais, enquanto investidores aguardam decisão do Federal Reserve sobre juros.

Foto: Reprodução
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Os futuros das ações em Nova York apresentam leve alta nesta quarta-feira, 30 de julho, enquanto os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros. A expectativa é de que as taxas permaneçam inalteradas pela quinta vez consecutiva, mesmo com a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para cortes nos custos de empréstimos.
Na Europa, o índice Stoxx 600 recuou, impactado pela queda de 5,1% nas ações do HSBC Holdings, que reportou lucros abaixo das expectativas. Em contrapartida, o UBS Group teve um desempenho positivo, superando as projeções. O dólar também caiu em relação à maioria das moedas do G10, enquanto os futuros de ações dos EUA operam próximos da estabilidade.
Tensão Comercial e Expectativas
A possibilidade de novas sanções à Rússia e a prorrogação da trégua tarifária entre EUA e China continuam a influenciar o mercado. Trump deve decidir sobre a extensão do prazo em duas semanas, o que pode sinalizar um avanço nas relações comerciais entre as duas potências. Billy Leung, estrategista da Global X ETFs, comentou que o mercado está se ajustando a essas expectativas, o que pode resultar em reações mais moderadas.
Os investidores também estão atentos aos dados do PIB dos EUA, que devem fornecer uma visão sobre a saúde da economia americana, além do relatório de emprego que será divulgado na sexta-feira. A temporada de balanços segue intensa, com grandes empresas como Microsoft e Meta Platforms apresentando seus resultados.
Impactos Setoriais
No setor de carnes, exportadores brasileiros de carne bovina podem enfrentar perdas de até US$ 1 bilhão no segundo semestre de 2025 devido a tarifas de 50% planejadas pelos EUA. No primeiro semestre, o Brasil exportou 180 mil toneladas para os EUA, mais que o dobro do ano anterior.
A mineradora Rio Tinto reportou uma queda de 16% em seu lucro no primeiro semestre, totalizando US$ 4,8 bilhões, o menor nível em cinco anos, devido à queda nos preços do minério de ferro e incertezas comerciais. Além disso, as montadoras Mercedes-Benz e Porsche cortaram suas projeções de lucro para 2025, citando tarifas dos EUA e forte concorrência na China como fatores de pressão.
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