- O mercado de cannabis nos Estados Unidos teve alta após o ex-presidente Donald Trump considerar reclassificar a planta para um nível de perigo menor.
- A mudança poderia atrair investimentos e alterar a regulamentação fiscal do setor.
- Ações de empresas como Canopy Growth e Tilray Brands subiram mais de 12%, enquanto a Cronos Group atingiu um novo recorde de 52 semanas com aumento superior a 5%.
- A cannabis é atualmente classificada como uma droga de Schedule I, ao lado de substâncias como heroína e cocaína.
- A reclassificação para Schedule III, que inclui esteroides e medicamentos como o Tylenol com codeína, tem apoio bipartidário e pode ser um divisor de águas para o mercado de aproximadamente 80 bilhões de dólares.
Cannabis pode ser reclassificada nos EUA, impulsionando o mercado
O mercado de cannabis nos Estados Unidos reagiu positivamente após a notícia de que o ex-presidente Donald Trump está considerando reclassificar a planta para um nível de perigo menor. Essa mudança poderia estimular investimentos e alterar a regulamentação fiscal do setor.
Na segunda-feira, ações de empresas como Canopy Growth e Tilray Brands subiram mais de 12%, enquanto a Cronos Group alcançou um novo recorde de 52 semanas com um aumento superior a 5%. ETFs como AdvisorShares Pure U.S. Cannabis ETF (MSOS) e Amplify Alternative Harvest ETF (MJ) também tiveram alta superior a 10%. Apesar do crescimento, muitos papéis ainda estão abaixo de seus máximos históricos.
Atualmente, a cannabis é classificada como uma droga de Schedule I, ao lado de substâncias como heroína e cocaína. Discussões anteriores sobre reclassificação focaram na possibilidade de movê-la para Schedule III, que inclui esteroides e medicamentos como o Tylenol com codeína. Essa mudança permitiria que as empresas de cannabis se beneficiassem de diferentes regulamentações fiscais e atrairia mais investimentos.
Tim Seymour, chefe de investimentos da Seymour Asset Management, afirmou que a reclassificação seria “um divisor de águas” para o mercado de aproximadamente 80 bilhões de dólares. Ele destacou que a proposta tem apoio bipartidário, embora a reclassificação não dependa apenas de Trump, mas também do Procurador-Geral e da Administração da Drug Enforcement Administration (DEA).
