Autora cristã alerta sobre uso de fotos infantis por pedófilos após vídeo de Felca

Na última quarta-feira (6), o youtuber Felca divulgou um vídeo alarmante sobre a exploração de crianças e adolescentes na internet, revelando a existência de uma rede internacional de pedófilos. O conteúdo, intitulado “Adultização”, expôs casos de sexualização de menores, incluindo o influenciador Hytalo Santos, que possui mais de 20 milhões de seguidores.

Felca denunciou que Hytalo utilizou a adolescente Kamylinha, que começou a ser exposta publicamente aos 12 anos, como um "produto" para gerar visualizações e monetização. O influenciador é acusado de criar e publicar cenas de adolescentes em situações sexualmente sugestivas, como Kamylinha dançando de forma provocativa. Além disso, a adolescente se apresentava em shows para adultos, em ambientes onde o consumo de drogas e álcool era comum.

As denúncias de Felca levaram à abertura de um inquérito policial e investigações pelo Ministério Público do Trabalho da 13ª região. Uma decisão judicial resultou na remoção das redes sociais de Kamylinha, em uma tentativa de proteger a menor.

Rede de Pedofilia

O vídeo também destacou como uma rede internacional de pedófilos utiliza plataformas como o Telegram para compartilhar pornografia infantil. Segundo Felca, esses indivíduos se aproveitam de algoritmos para encontrar fotos inocentes de crianças postadas por suas famílias, alimentando bancos de dados de conteúdo ilegal. Um estudo de 2024 da SaferNet revelou que mais de 1,25 milhão de brasileiros estão envolvidos em grupos que comercializam imagens de abuso sexual.

Após a repercussão do vídeo, a autora cristã Vitória Reis fez um apelo aos pais sobre os riscos de expor seus filhos nas redes sociais. Ela enfatizou que conteúdos aparentemente inocentes podem ser utilizados por pedófilos. Vitória alertou sobre a importância de não compartilhar fotos que possam evidenciar partes íntimas ou situações que possam ser mal interpretadas.

Crianças Influencers

Vitória também criticou a prática de transformar crianças em "produtos" para lucro na internet, afirmando que a exposição excessiva pode ser prejudicial ao desenvolvimento infantil. Ela pediu que os pais sejam cautelosos ao compartilhar imagens de seus filhos, ressaltando que a internet não é um ambiente seguro para crianças.

A autora concluiu pedindo orações por Felca, reconhecendo os desafios enfrentados por aqueles que levantam questões sobre a proteção infantil na era digital.