Ações europeias sobem com expectativa de progresso em cúpula EUA-Rússia sobre Ucrânia
A alta nas ações europeias reflete otimismo com a cúpula EUA Rússia, enquanto Pandora e Lindt enfrentam desafios significativos nas vendas e produção

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As ações europeias registraram alta nesta sexta-feira, 15, impulsionadas pela expectativa de que a cúpula EUA-Rússia possa representar um avanço nas negociações de paz para a Ucrânia. O índice Stoxx 600 subiu 0,2%, aproximando-se de seu nível mais alto desde março. Os futuros do S&P 500 também avançaram 0,2%, após uma leve desaceleração na sessão anterior, influenciada pela inflação no atacado nos EUA, que diminuiu as expectativas de cortes de juros.
Os mercados asiáticos acompanharam a tendência, com um indicador de ações subindo 0,6%. O petróleo Brent se manteve estável em torno de US$ 66,50 por barril, enquanto os Treasuries dos EUA apresentaram avanço em toda a curva, com o rendimento dos títulos de dois anos caindo para 3,72%. O dólar perdeu força, e o iene se destacou entre as moedas do G-10. Mohit Kumar, estrategista-chefe para a Europa no Jefferies International, comentou que, embora um acordo de paz ainda pareça distante, há esperança de progresso nas discussões.
Movimentações no Setor de Tecnologia
No segundo trimestre, fundos de hedge aumentaram sua exposição a grandes empresas de tecnologia, com destaque para a Microsoft, cuja participação cresceu em US$ 12 bilhões, totalizando US$ 47 bilhões. As compras de ações da Netflix e UnitedHealth também foram notáveis, refletindo uma recuperação nos índices S&P 500 e Nasdaq 100, em meio à volatilidade das tarifas impostas por Trump.
Desafios para Pandora e Lindt
A empresa de joias Pandora enfrentou um revés, reportando vendas de 7,08 bilhões de coroas dinamarquesas no segundo trimestre, abaixo das expectativas, devido à demanda fraca na Europa e ao impacto das tarifas. As ações da companhia caíram até 14%, a maior queda em mais de quatro meses, acumulando um recuo de 30% no ano.
Por sua vez, a Lindt está reconsiderando sua estratégia de produção, avaliando a possibilidade de transferir a fabricação de seus coelhos de Páscoa e outras figuras de chocolate da Alemanha para os EUA, a fim de evitar tarifas de importação de 15%. Essa mudança pode custar até US$ 10 milhões.
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