Uma pesquisa do Pew Research Center revelou que 30% dos adultos americanos consultam astrologia, tarot ou adivinhos pelo menos uma vez por ano, mas apenas 1% confia nessas práticas para decisões importantes. A indústria de serviços psíquicos gerou US$ 2,3 bilhões em 2024 e tem crescido, especialmente entre mulheres jovens e a comunidade LGBTQ+. O estudo mostrou que 20% dos adultos se envolvem nessas atividades apenas por diversão, enquanto 10% acreditam que elas oferecem insights úteis. Jovens mulheres e pessoas LGBTQ+ são os maiores fãs da astrologia, com 40% das mulheres de 18 a 49 anos acreditando nela. Em contraste, adultos mais velhos, com altos rendimentos e formação universitária tendem a não acreditar. A crença em astrologia é semelhante entre religiosos e não religiosos, com cerca de 30% de ambos os grupos acreditando. A demanda por esses serviços aumentou desde o início da pandemia, impulsionada pela busca por orientação espiritual em tempos difíceis.
Uma pesquisa do Pew Research Center revelou que 30% dos adultos americanos consultam práticas como astrologia, tarot e adivinhação anualmente. No entanto, apenas 1% confia nessas práticas para decisões importantes. O estudo, realizado com 9.593 adultos em outubro, mostra que 20% dos entrevistados se envolvem nessas atividades principalmente por diversão, enquanto 10% acreditam que oferecem insights úteis.
O setor de serviços psíquicos gerou US$ 2,3 bilhões em 2024, empregando 105 mil pessoas. A demanda por esses serviços cresceu, especialmente entre mulheres jovens e a comunidade LGBTQ+. Segundo o analista da IBIS World, Michal Dalal, a desconfiança tradicional em relação a esses serviços diminuiu, com mais consumidores buscando orientação em tempos de incerteza.
Demografia e Crenças
A pesquisa identificou que quarenta por cento das mulheres entre 18 e 49 anos acreditam em astrologia, em comparação com 30% das mulheres acima de 50 anos e 20% dos homens abaixo de 50 anos. A comunidade LGBTQ+ se destaca, com cerca de 50% consultando astrologia anualmente. Entre eles, 20% afirmam que consideram as orientações recebidas ao tomar decisões importantes.
Por outro lado, adultos com 65 anos ou mais, alta renda e formação universitária tendem a acreditar menos em astrologia. A pesquisa também revelou que 70% dos entrevistados se identificam como religiosos, e 30% deles acreditam em astrologia, um número semelhante ao de pessoas sem afiliação religiosa.
Crescimento do Setor
O estudo também destacou que 27% dos adultos americanos acreditam em astrologia, um número semelhante ao de 2017. O setor de serviços psíquicos cresceu mais de 4% anualmente desde o início da pandemia de COVID-19, quando a busca por orientação espiritual aumentou. A IBIS World observou que a astrologia e a leitura de auras estão se beneficiando de plataformas digitais, alcançando um público mais jovem por meio de aplicativos e redes sociais.
Recentemente, houve avanços significativos para os defensores dos serviços psíquicos, como a revogação de uma proibição de 45 anos em Norfolk, Virgínia, sobre práticas de adivinhação. Além disso, o documentário “Look Into My Eyes”, sobre psíquicos em Nova York, recebeu críticas positivas, destacando a crescente aceitação dessas práticas.