Espiritualidade

11 de jul 2025

Cristãos na Síria vivem sob crescente ameaça e insegurança diária

Atentado em Damasco acentua a urgência de proteção à comunidade cristã, que enfrenta uma crise existencial na Síria.

Foto: Reprodução

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O atentado à bomba na Igreja Santo Elias, em Damasco, ocorrido em 22 de junho, resultou na morte de mais de 20 pessoas e evidencia a crescente ameaça do radicalismo islâmico na Síria. Especialistas alertam que o governo de Ahmad al-Sharaa não tem conseguido proteger a comunidade cristã, que já sofreu uma drástica redução de sua população, de cerca de 2 milhões para menos de 300 mil desde o início da Guerra Civil em 2011.

O ataque, considerado o mais mortal contra cristãos sírios desde o Massacre de Damasco em 1860, foi reivindicado pelo grupo militante Saraya Ansar al-Sunnah, que, embora não tenha afiliação oficial com o Estado Islâmico, demonstra afinidade com o extremismo. Jeff King, presidente da International Christian Concern, criticou o governo por sua incapacidade de conter milícias extremistas que visam minorias religiosas.

Durante o culto de oração, o agressor abriu fogo contra os fiéis antes de detonar um colete explosivo. O presidente al-Sharaa condenou o ataque como um crime contra todos os sírios, mas defensores dos direitos humanos afirmam que suas promessas de proteção são vazias. Brian Orme, da Global Christian Relief, destacou que os cristãos permanecem vulneráveis à violência e intimidação.

Crise Existencial

O Patriarca Ortodoxo Grego de Antioquia, João (X) Yazigi, exigiu responsabilidade do governo, afirmando que o atentado é resultado de sua falha em garantir segurança. Richard Ghazal, da In Defense of Christians, alertou que a situação dos cristãos na Síria é uma "crise existencial", com cada ataque aproximando o país da perda de um pilar cultural de dois milênios.

O governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump, removeu sanções financeiras à Síria e revogou a designação terrorista do HTS, o que gerou críticas entre defensores cristãos. Ghazal enfatizou que a presença cristã na Síria é essencial para a civilização e que a comunidade internacional deve agir para proteger os cristãos, evitando um vácuo que fortaleça os extremistas.

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