13 de jul 2025
Israel realiza ataques aéreos em Gaza e registra 32 mortes em um único dia
Ataques israelenses em Gaza aumentam o número de mortos, enquanto negociações para cessar fogo permanecem estagnadas e a violência se intensifica na Cisjordânia.
Um menino palestino chora sobre o corpo de seu amigo de 12 anos, Abdullah Ahmed, que foi morto em um ataque israelense que atingiu um ponto de distribuição de água potável, no Hospital Al-Awda em Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, no domingo, 13 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Abdel Kareem Hana)
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Ataques em Gaza resultam em mais de 30 mortes, incluindo crianças
DEIR AL-BALAH, Faixa de Gaza — Um ataque aéreo israelense no último domingo, 14 de julho, deixou ao menos 32 mortos, entre eles seis crianças, em um ponto de coleta de água em Nuseirat. Este incidente ocorre em meio a um conflito que já resultou em mais de 58 mil mortes em Gaza nos últimos 21 meses.
O ataque foi parte de uma série de bombardeios que atingiram diversas localidades, incluindo a Cidade de Gaza e os campos de refugiados. O exército israelense alegou que um "erro técnico" fez com que as munições atingissem locais não planejados. "Cerca de 20 crianças e 14 adultos estavam na fila para pegar água quando o ataque ocorreu," relatou um morador da área.
As negociações para um cessar-fogo entre Israel e Hamas continuam sem progresso. Israel afirma que a guerra só terminará com a rendição do Hamas, enquanto o grupo militante propõe a libertação de 50 reféns em troca do fim das hostilidades e da retirada das forças israelenses.
Civis em risco e crescente violência no Oeste
Além dos ataques em Gaza, a violência também aumentou na Cisjordânia. Recentemente, dois palestinos, incluindo um palestino-americano, foram mortos em confrontos com colonos israelenses. O Ministério da Saúde da Palestina confirmou que Sayfollah Musallet, de 23 anos, foi agredido por colonos em sua propriedade.
A situação humanitária em Gaza se agrava, com a maioria das vítimas sendo mulheres e crianças. O governo israelense, liderado por Binyamin Netanyahu, declarou que não ajudará na reconstrução da infraestrutura em Gaza, afirmando que a região deve permanecer em ruínas por décadas.
A pressão sobre o governo israelense
Familiares de reféns realizaram protestos em frente ao escritório de Netanyahu, clamando por uma solução rápida. "A maioria do povo em Israel quer um acordo, mesmo que isso signifique o fim da guerra," disse Jon Polin, pai de um refém que foi morto.
O conflito, que começou após um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, já resultou na morte de cerca de 1.200 israelenses e no sequestro de 251 pessoas. A escalada da violência continua a impactar a vida de civis em ambas as regiões, enquanto a comunidade internacional observa com preocupação.


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