Espiritualidade

18 de jul 2025

Fé e tradição se unem na celebração do padroeiro dos pescadores na Espanha

A corrida de barcos femininos e a participação crescente marcam a festa da Virgen del Carmen em Estepona, celebrando tradições e inclusão.

Fiéis católicos carregam uma estátua da Virgem do Carmo durante uma procissão religiosa em Estepona, no sul da Espanha, na quarta-feira, 16 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Claudia Rosel)

Fiéis católicos carregam uma estátua da Virgem do Carmo durante uma procissão religiosa em Estepona, no sul da Espanha, na quarta-feira, 16 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Claudia Rosel)

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ESTEPONA, Espanha — A festa em honra à Virgen del Carmen ocorreu em 16 de julho, reunindo a comunidade local em uma celebração vibrante. A tradição, que remonta a 1962, homenageia a santa padroeira dos pescadores e é um marco na vida da cidade, que se transformou em um destino turístico popular.

A procissão começou ao entardecer, com homens carregando uma estátua de sete pés da Virgen, adornada com flores, até a praia. Mais de 90 homens, muitos deles de famílias de pescadores, transportaram a imagem para barcos tradicionais, enquanto centenas de embarcações, incluindo jet skis e caiaques, se uniram ao cortejo. Isabel Moreno, secretária da Hermandad del Carmen, destacou a importância da figura da Virgen: “Ela protege nossos pescadores, nossos vizinhos, nossos visitantes, todos nós.”

Este ano, a celebração trouxe novidades, como uma corrida de barcos exclusivamente feminina, refletindo a crescente inclusão da comunidade. Além disso, a festa incluiu jogos temáticos e a tradicional competição de "cucaña", onde jovens tentam atravessar uma viga lubrificada para pegar uma bandeira.

Alfonso Ramírez, líder da irmandade, observou que a festa, antes restrita a pescadores, agora é um evento para todos. A cidade, que viu sua população quase dobrar durante o verão, enfrenta desafios com a pesca artesanal em declínio, mas a festa mantém viva a conexão com suas raízes.

Após a procissão, a Virgen retornou à capela, onde permanecerá até o próximo ano. Ana Ruiz, de 86 anos, que viu a festa evoluir, expressou o desejo de que os novos moradores também se conectem com essa tradição. “Queremos que eles amem nossa Virgen também,” afirmou.

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