22 de jul 2025
Ataques israelenses deixam ao menos 20 mortos em Gaza, informam autoridades de saúde
Ataques aéreos israelenses em Gaza aumentam o número de vítimas civis, enquanto negociações para cessar fogo continuam sem avanço.
Palestinos lamentam seus parentes mortos em um bombardeio do exército israelense em Gaza, no Hospital Shifa, na Cidade de Gaza, na terça-feira, 22 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Jehad Alshrafi)
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Ataques aéreos israelenses em Gaza resultam em novas vítimas civis
DEIR AL-BALAH, Faixa de Gaza — Pelo menos 20 pessoas foram mortas em ataques aéreos israelenses nesta terça-feira, 21 de julho de 2025, segundo autoridades de saúde palestinas. Os bombardeios ocorreram em áreas que até então haviam sido poupadas de intensos combates durante os 21 meses de guerra entre Israel e Hamas.
Os ataques mais recentes incluem um que atingiu o campo de refugiados de Shati, resultando na morte de 12 pessoas, incluindo três mulheres e três crianças. O hospital Shifa, que recebeu os feridos, relatou que 38 palestinos ficaram feridos. Outro ataque em Gaza City atingiu uma multidão que aguardava ajuda humanitária, matando oito e ferindo pelo menos 118.
Situação Humanitária Crítica
A situação em Gaza se deteriora rapidamente, com mais de 59 mil palestinos mortos desde o início do conflito, segundo o Ministério da Saúde local. A maioria das vítimas são mulheres e crianças. A escassez de alimentos, água e medicamentos agrava a crise humanitária, enquanto os bombardeios dificultam a evacuação de civis e o acesso a cuidados médicos.
Relatos de civis descrevem a intensidade dos ataques. Ayman Aby Hassan, um morador de Deir al-Balah, afirmou que as explosões foram incessantes, fazendo a terra tremer. A situação é alarmante, com a comunidade internacional expressando preocupação, mas sem soluções à vista.
Negociações em Andamento
As operações militares israelenses se intensificam em meio a negociações para um cessar-fogo. As partes discutem termos que poderiam incluir a libertação de reféns e uma pausa nas hostilidades. No entanto, as conversas têm avançado lentamente, sem sinais de progresso significativo.
A pressão internacional aumenta, com líderes religiosos e políticos pedindo um fim imediato ao conflito. O Patriarca Latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, destacou a necessidade urgente de ajuda humanitária, afirmando que cada hora sem assistência causa danos profundos à população.


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