Bolsonaro enfrenta críticas por tornozeleira e influência evangélica na política

O ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um culto evangélico em 24 de julho, ao lado da esposa, Michelle, que ministrou a Palavra de Deus. Durante a cerimônia, Bolsonaro se emocionou e chorou, expressando sua luta contra a perseguição política e a violência psicológica que enfrenta atualmente.

A presença de Bolsonaro, que agora usa tornozeleira eletrônica, simboliza uma humilhação pública para muitos brasileiros. Para ele, esse dispositivo é um sinal de um Estado que ignora limites institucionais e impõe punições com viés político. Além disso, a chamada "lei da mordaça", que restringe sua comunicação nas redes sociais, é vista como uma violação do direito à livre expressão, um princípio fundamental da Constituição.

Impacto Emocional

A situação de Bolsonaro gera um estado de hipervigilância emocional e exaustão psíquica, caracterizando uma forma de violência simbólica. Essa opressão invisível pode levar a transtornos de ansiedade e depressão, afetando não apenas o ex-presidente, mas também sua família, que vive sob constante incerteza e medo.

No culto, Michelle Bolsonaro trouxe uma mensagem de esperança e fé, falando sobre restauração e a soberania de Deus. O choro de Bolsonaro foi interpretado como um sinal de entrega e resiliência, refletindo a confiança do casal na justiça divina em meio à adversidade.

Denúncia da Violência Institucional

A situação de Bolsonaro levanta questões sobre o tratamento que ele vem recebendo, que ultrapassa os limites legais e morais. A violência simbólica e emocional que ele enfrenta deve ser denunciada, assim como a necessidade de um Brasil onde o Estado de Direito e a dignidade humana sejam respeitados. A tornozeleira pode limitar seus passos, mas não sua fé e determinação.