27 de jul 2025
Líder do templo Shaolin é investigado por suspeita de desvio de verbas
Abade do Templo Shaolin, Shi Yongxin, enfrenta grave investigação por malversação e relacionamentos impróprios, com apoio da Associação Budista da China.
Shi Yongxin, terceiro da direita, em roupas amarelas e vermelhas, abade do Templo Shaolin, participa da cerimônia de abertura de um centro zen urbano chamado Shaolin Chan Hall em Xi'an, na província de Shaanxi, noroeste da China, no domingo, 28 de junho de 2015. (Foto: Chinatopix via AP, arquivo)
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Abade do Templo Shaolin é destituído e investigado por malversação e relações impróprias
O abade do Templo Shaolin, Shi Yongxin, está sob investigação por desvio de recursos e relações impróprias, resultando em sua destituição e cancelamento da ordenação. A decisão foi anunciada pela Associação Budista da China após a revelação de irregularidades financeiras e comportamentais.
A investigação apura suspeitas de malversação de fundos destinados a projetos do templo e a manutenção de relacionamentos com várias mulheres, resultando em filhos ilegítimos. O templo, famoso por sua cultura de kung fu, informou que uma investigação conjunta está em andamento e os resultados serão divulgados em breve.
Shi, que se tornou abade em 1999, já havia enfrentado acusações semelhantes no passado, mas foi exonerado em 2016. Conhecido como o "monge CEO", ele foi criticado por sua postura comercial, que inclui a promoção de shows de kung fu e a criação de empresas no exterior. A associação enfatizou que as ações do abade prejudicam a reputação da comunidade budista.
Repercussão nas redes sociais
O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, com uma hashtag relacionada ao escândalo acumulando mais de 560 milhões de visualizações no Weibo. A situação reflete a tensão entre a tradição budista e as pressões contemporâneas, evidenciando a necessidade de uma liderança ética e responsável.
Em meio a essas acusações, Shi Yongxin publicou uma mensagem sobre a pureza da mente, ignorando as alegações que pesam sobre ele. A Associação Budista da China manifestou apoio a medidas legais contra o abade, ressaltando que comportamentos inadequados podem levar à destituição, conforme as diretrizes do governo chinês sobre líderes religiosos.
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