27 de jul 2025
Monjes, dançarinos e voluntários ajudam em meio ao aumento da violência na fronteira tailandesa
Conflito entre Tailândia e Camboja provoca mortes e desloca milhares, enquanto iniciativas de ajuda humanitária emergem na região.
Monjes budistas tailandeses que fugiram de confrontos entre soldados tailandeses e cambojanos buscam abrigo na província de Surin, Tailândia, no sábado, 26 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Sakchai Lalit)
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Tensões entre Tailândia e Camboja resultam em conflitos armados e crise humanitária
Conflitos armados entre Tailândia e Camboja intensificaram-se nas últimas semanas, resultando em dozens de mortes e o deslocamento de tens de milhares de pessoas. As hostilidades, que começaram com um ataque inicial na quinta-feira, 26 de julho, levaram ambos os países a trocarem acusações sobre a responsabilidade pelos combates. Apesar dos apelos de aliados regionais e internacionais por um cessar-fogo, as tentativas de mediação falharam em gerar diálogos de paz.
A situação humanitária se agrava à medida que os combates se intensificam. Em resposta à crescente violência, um templo na província de Surin, na Tailândia, construiu um abrigo contra bombardeios. O abade do templo, Phut Analayo, afirmou que a construção foi motivada por um confronto armado em maio, que deteriorou ainda mais as relações entre os dois países. O abrigo, feito de tubos de concreto, oferece espaço para os monges e alguns moradores que ainda permanecem na área.
Iniciativas de ajuda humanitária
Enquanto isso, voluntários em ambos os lados da fronteira estão se mobilizando para ajudar os deslocados. Em Surin, um grupo de idosos, que normalmente se dedica a dançar, organizou uma campanha de doação de roupas e itens essenciais para cerca de mil evacuees. Chadaporn Duchanee, professora de dança, destacou a urgência da situação, afirmando que muitos fugiram sem levar pertences.
Na província de Oddar Meanchey, no Camboja, jovens voluntários estão coletando doações para ajudar aqueles que escapam do conflito. Chhar Sin, uma das organizadoras, relatou que as doações incluem alimentos e itens básicos, com a comunidade se unindo para apoiar os necessitados. A solidariedade é evidente, com famílias trazendo doações em tratores e motocicletas.
A vida em meio ao conflito
Em Samrong, a capital de Oddar Meanchey, o chefe do templo, Tho Thoross, é um dos poucos monges que permaneceram na cidade. Ele expressou preocupação com a situação, afirmando que os combates atuais são muito mais intensos do que os conflitos anteriores em 2008 e 2011. Apesar do medo, ele permanece para apoiar a comunidade, fornecendo alimentos aos deslocados que buscam abrigo.
A crise humanitária resultante do conflito entre Tailândia e Camboja continua a se agravar, com a população civil enfrentando desafios significativos. A necessidade de um cessar-fogo e de diálogos de paz se torna cada vez mais urgente à medida que a violência persiste.
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