Espiritualidade

04 de ago 2025

Ethan Mollick pede visão clara sobre o futuro em nova discussão sobre inovações

Especialistas alertam para a necessidade de redefinir o valor humano na era da inteligência artificial e evitar um novo feudalismo digital

Ethan Mollick pede uma visão clara sobre o futuro (Foto: Reprodução)

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O impacto da inteligência artificial (IA) na sociedade está em debate, especialmente em relação ao futuro do trabalho. A proposta de uma "aristocracia de todos" sugere que a IA pode libertar os humanos do trabalho obrigatório, permitindo uma vida dedicada ao propósito e à criatividade. Essa visão desafia a mentalidade tradicional que associa valor e emprego.

Recentemente, especialistas têm discutido como a IA pode transformar a economia global. Professor Ethan Mollick destacou a necessidade de uma visão clara sobre como será a vida em 2035, considerando a IA como uma força que pode criar abundância. A ideia é que a IA e a robótica formem a base de uma nova economia, onde o trabalho humano não está mais atrelado à sobrevivência.

Nesse novo cenário, o conceito de "trabalho" se transforma. As pessoas poderão escolher suas profissões por vocação, não por necessidade. Isso permitirá uma maior liberdade para explorar interesses e paixões, sem a pressão de monetizar cada atividade. A educação também passará por uma revolução, com sistemas de ensino adaptados às necessidades individuais, promovendo a curiosidade e o pensamento crítico.

Entretanto, essa visão otimista não é garantida. Sem uma reestruturação dos contratos sociais e econômicos, a IA pode levar a uma nova forma de feudalismo digital, onde uma elite controla a tecnologia e a maioria vive em dependência. Para evitar isso, é necessário um esforço coletivo para redefinir o valor humano, desvinculando-o da produção econômica.

A mudança de mentalidade é crucial. Para isso, é preciso criar uma narrativa que valorize a contribuição, a curiosidade e o cuidado como novos indicadores de uma vida bem vivida. Essa transformação deve começar em comunidades que experimentem projetos "pós-trabalho" e em escolas que priorizem a criatividade. A pergunta que fica é: quem você gostaria de ser se não precisasse trabalhar para viver?

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