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07 de ago 2025

Extremistas islâmicos assassinam mais de 22 mil cristãos na África em 2024

Cresce a violência de grupos islâmicos na África, com mais de 22 mil mortes em um ano e ataques devastadores a cristãos na RDC

Foto: Reprodução

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Grupos militantes islâmicos têm intensificado suas atividades na África, resultando em um aumento alarmante de mortes, especialmente entre cristãos. Um ataque recente em Komanda, na República Democrática do Congo (RDC), deixou 43 cristãos mortos e foi atribuído às Forças Democráticas Aliadas, um grupo vinculado ao ISIS. Este ataque brutal, que ocorreu dentro de uma igreja, também envolveu o incêndio de lojas e residências.

De acordo com um estudo do Centro Africano de Estudos Estratégicos (ACSS), 22.307 pessoas foram mortas por militantes islâmicos no último ano, representando um aumento de 60% em relação aos anos anteriores. O relatório destaca que a maioria das vítimas está concentrada em regiões da África Ocidental, Oriental e Central, com o Sahel sendo a área mais afetada.

Crescimento da Violência

A análise revela que, desde 2023, a violência letal aumentou significativamente. Quase metade das mortes ocorreu no Sahel, abrangendo países como Mali, Chade e Nigéria. O estudo aponta que 950.000 quilômetros quadrados de território africano estão fora do controle governamental devido a insurgências, o que equivale ao tamanho da Tanzânia.

Os grupos militantes, como o Al Shabaab na Somália e facções ligadas ao JNIM, têm ampliado suas operações, resultando em mais de 150.000 mortes na última década. A instabilidade política na região tem contribuído para o aumento da violência, com uma média de 10.500 mortes anuais nos últimos três anos.

Recrutamento e Propaganda

Os militantes têm utilizado novas tecnologias, como mídias sociais e drones, para recrutar novos membros e disseminar propaganda. O JNIM, por exemplo, controla mais da metade do território em áreas críticas e é responsável por 80% das mortes no Sahel. Além disso, as forças governamentais também são acusadas de causar mortes civis, com cerca de 17.700 vítimas atribuídas a suas ações.

O pastor Franklin Graham criticou o silêncio global em relação ao massacre de cristãos na RDC, destacando a falta de atenção da mídia sobre a situação. A crescente violência e a expansão do Estado Islâmico na Somália, que se tornou um centro administrativo do ISIS, são preocupações que exigem uma resposta internacional mais robusta.

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