- Brother Andrew, fundador da Open Doors, ficou conhecido por contrabandear Bíblias durante a Guerra Fria.
- A organização enfrenta novos desafios, como vigilância digital e violência de gangues, enquanto apoia comunidades cristãs perseguidas.
- O presidente da Open Doors nos Estados Unidos, Ryan Brown, afirmou que a distribuição de Bíblias continua sendo central para o trabalho da organização.
- Em muitos lugares, possuir uma Bíblia é ilegal e pode resultar em severas consequências. A distribuição agora inclui arquivos digitais e dispositivos de áudio.
- A Open Doors promove a solidariedade global, com iniciativas como a Arise Africa, que busca coletar um milhão de assinaturas para uma petição à ONU em 2026.
Brother Andrew, fundador da Open Doors, ficou famoso por contrabandear Bíblias durante a Guerra Fria, desafiando regimes que perseguiam cristãos. Hoje, a organização enfrenta novos desafios, como a vigilância digital e a violência de gangues, enquanto continua a apoiar comunidades cristãs perseguidas.
O presidente da Open Doors nos EUA, Ryan Brown, destacou que, apesar das mudanças, a distribuição de Bíblias ainda é central para o trabalho da organização. Em muitos lugares, possuir uma Bíblia é ilegal e pode resultar em severas consequências. Atualmente, a distribuição se adapta à era digital, utilizando arquivos digitais e dispositivos de áudio, além de cópias impressas.
A evolução da perseguição religiosa é notável. Brown mencionou que, enquanto alguns países ainda enfrentam a vigilância tradicional, como na China, outros, como na América Central, lidam com a violência de gangues que atacam igrejas. Recentemente, cerca de 200 pessoas foram brutalmente assassinadas no norte da Nigéria, evidenciando a necessidade urgente de apoio psicológico e espiritual para as comunidades afetadas.
A Open Doors também busca promover a solidariedade global. Em iniciativas como a Arise Africa, a organização visa coletar um milhão de assinaturas para levar uma petição à ONU em 2026, denunciando a situação dos cristãos na África. Brown enfatiza que a resposta à perseguição deve ser guiada pelas necessidades das comunidades locais, que pedem apoio e oração, e não necessariamente a remoção da perseguição.
A estrutura administrativa da Open Doors também se modernizou ao longo dos anos, permitindo uma resposta mais eficaz às necessidades das comunidades perseguidas. Brown acredita que a colaboração com a igreja perseguida é essencial, pois essa interação traz aprendizado e fortalecimento mútuo.