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14 de ago 2025

Justiça determina proibição de cultos em condomínios e gera polêmica entre fiéis

Justiça do Distrito Federal proíbe cultos em condomínios e busca equilibrar liberdade religiosa com sossego dos moradores

Justiça do Distrito Federal proibiu a realização de cultos em áreas comuns de condomínios residenciais, decisão que tem gerado debates sobre o equilíbrio entre a liberdade religiosa e o direito ao sossego dos moradores. (Foto: Reprodução)

Justiça do Distrito Federal proibiu a realização de cultos em áreas comuns de condomínios residenciais, decisão que tem gerado debates sobre o equilíbrio entre a liberdade religiosa e o direito ao sossego dos moradores. (Foto: Reprodução)

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A Justiça do Distrito Federal decidiu proibir cultos em áreas comuns de condomínios residenciais, em uma medida que busca equilibrar a liberdade religiosa e o direito ao sossego dos moradores. A decisão foi motivada por reclamações de barulho excessivo e o fluxo intenso de pessoas, que comprometiam a finalidade residencial dos imóveis.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) enfatizou que a liberdade de crença não é absoluta e deve ser harmonizada com os direitos dos demais condôminos. A advogada Carla Rodrigues, especialista em direito cristão, afirmou que a decisão preserva a ordem e a segurança da coletividade. Para ela, o uso de imóveis como templos deve respeitar as normas internas dos condomínios.

Reações de Líderes Religiosos

Líderes religiosos também se manifestaram sobre a decisão. O reverendo Ítalo Reis, da 1ª Igreja Presbiteriana do Natal, destacou que a adoração deve ser exercida com respeito às normas condominiais. Ele argumentou que a prática religiosa não deve gerar perturbações e que os cristãos devem agir com amor ao próximo. O pastor Bruno Jannuzzi, da Comunidade Evangélica Jesus Vive, concordou com a decisão, ressaltando que a lei deve ser cumprida para garantir a convivência pacífica.

O pastor Antonio Targino, da IBCIDADE em Natal, reforçou que a Constituição assegura a liberdade de culto, mas que nenhum direito pode ser exercido de forma absoluta. Ele destacou que a decisão judicial visa preservar a convivência pacífica e evitar incômodos recorrentes.

Contexto e Implicações

A controvérsia sobre cultos em condomínios reflete um desafio crescente nas grandes cidades brasileiras, onde o uso de espaços coletivos exige um equilíbrio entre direitos individuais e coletivos. O TJDFT registrou que o volume médio de barulho em um caso analisado era de 68 decibéis, acima do limite legal de 40 decibéis.

A decisão judicial serve como um alerta para que todos busquem o equilíbrio entre direitos e deveres, garantindo que a prática da fé ocorra dentro dos limites da lei e sem comprometer a tranquilidade da comunidade. A pluralidade religiosa em crescimento no Brasil exige reflexão sobre a convivência e o respeito mútuo, assegurando que o convívio pacífico em ambientes coletivos seja garantido para todos.

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