EspiritualidadeReligião

14 de ago 2025

Nona Corte decide a favor da World Vision em processo de viés judicial

Decisão do Tribunal de Apelações dos EUA pode redefinir direitos de funcionários em organizações religiosas após caso de discriminação na World Vision

A sede do Tribunal de Apelações do 9º Circuito dos EUA em San Francisco. (Foto: Reprodução)

A sede do Tribunal de Apelações do 9º Circuito dos EUA em San Francisco. (Foto: Reprodução)

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A World Vision rescindiu uma oferta de emprego para Aubry McMahon após descobrir que ela estava em um casamento do mesmo sexo, resultando em uma ação judicial por discriminação. O Tribunal de Apelações dos EUA para o Nono Circuito decidiu que a organização estava isenta de leis federais de não discriminação, aplicando a "exceção ministerial" ao caso.

A corte argumentou que representantes de atendimento ao cliente desempenham um papel central na missão de organizações religiosas, assim como pastores. A decisão reverteu uma sentença anterior de um juiz de primeira instância e foi unânime entre os três juízes, todos nomeados por presidentes democratas. A aplicação da exceção ministerial pode influenciar futuras disputas sobre direitos de funcionários em instituições religiosas.

A World Vision, que possui padrões de conduta que definem a sexualidade bíblica como válida apenas em casamentos heterossexuais, havia mudado sua política em 2014, permitindo a contratação de pessoas em casamentos do mesmo sexo, mas reverteu essa decisão. O tribunal destacou que a organização considera que o comportamento de seus funcionários deve refletir suas crenças religiosas.

A decisão tem implicações significativas para a forma como os tribunais lidam com a tensão entre as proteções contra discriminação e as normas religiosas. Organizações cristãs, como a Southern Baptist Convention e a Foursquare Church, apoiaram a World Vision no caso. A corte limitou a aplicação da exceção ministerial, afirmando que não se aplica a todos os cargos, mas apenas àqueles que desempenham funções religiosas, como os representantes de atendimento ao cliente.

A questão da exceção ministerial continua a ser debatida, especialmente após a decisão da Suprema Corte em 2020, que ampliou a interpretação das leis de não discriminação. O advogado John Melcon, que atuou no caso, acredita que a decisão pode ter um impacto positivo na aplicação da exceção em funções que envolvem relacionamento com doadores.

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