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15 de ago 2025

Keila-Sankofa apresenta diálogos visuais que refletem a cultura amazonense

Keila Sankofa destaca a ancestralidade e a força das águas em nova instalação, enquanto novos projetos audiovisuais ampliam sua atuação artística

Júlio César Almeida (Foto: Reprodução)

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Keila-Sankofa, artista visual e cineasta amazonense, participa da exposição "Águas Abertas" em São Paulo, onde lança a instalação "Confluências dos Olhos D’Água". A mostra, que começa neste sábado (09), explora a relação entre memória, espiritualidade e corpo, refletindo sobre a força das águas e narrativas indígenas.

A instalação combina performance, fotografias e um curta-metragem de 13 minutos, em colaboração com o povo Pankararu, que reside em São Paulo há mais de 80 anos. Keila destaca a importância de evocar a ancestralidade e a força das águas subterrâneas da cidade. “O rio é olho d’água vivo, nascente que ainda pulsa, mesmo quando tentam soterrá-lo”, afirma a artista.

Confluências dos Olhos D’Água foi realizada com a participação de lideranças e jovens do povo Pankararu, que atuam nas comunidades do Real Parque e da Favela do Panorama. O projeto é produzido por Caynã Pankararu, que facilitou o contato com Clarice Pankararu, uma jovem líder essencial para a realização da obra. A performance de abertura inclui cantos, danças e orações, com a cabaça como símbolo central.

Novos Projetos Audiovisuais

Além da exposição, Keila-Sankofa circula com outros projetos audiovisuais. O curta "Alexandrina – Um Relâmpago", premiado no Brasil, foi exibido recentemente em Zurique. A obra, que aborda os apagamentos históricos da população negra na Amazônia, recebeu diversos prêmios, incluindo Melhor Direção e Direção de Arte.

No dia 13 de agosto, a artista lançará em Manaus o filme musical "Herança", que dialoga com "Alexandrina". Este novo trabalho reafirma a conexão entre memória, corpo e território, celebrando a ancestralidade afroamazônica por meio de encantarias visuais e sonoras.

Keila-Sankofa, com mais de 20 anos de atuação, mantém suas raízes em Manaus, mesmo com a crescente visibilidade nacional e internacional. Em agosto, ela lançará a intervenção "ARTETAFO ARQUEOLÓGICO DO AGORA", que propõe escavar o presente com ferramentas de memória ancestral. Em setembro, dirigirá um novo filme no Pará, reforçando seu compromisso com narrativas negras e indígenas na Amazônia.

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