16 de ago 2025
Brasileiros perdem até R$ 50 mil de herança; descubra como resgatar valores
Famílias perdem de R$ 10 mil a R$ 50 mil em benefícios não resgatados após falecimento, devido à falta de informação e burocracia

Foto: Pixabay
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As famílias brasileiras enfrentam desafios financeiros significativos após a perda de um ente querido, frequentemente sem conhecimento sobre os direitos financeiros e sociais do falecido. Um levantamento da Planeje Bem revela que, em média, essas famílias deixam de resgatar entre R$ 10 mil e R$ 50 mil em benefícios devido à falta de informação e à burocracia.
A diretora executiva da Planeje Bem, Carolina Aparício, destaca que muitos desses valores são classificados como “ativos invisíveis”. A combinação do luto com a complexidade do processo de resgate contribui para que os familiares não busquem esses direitos. "É comum que as pessoas imaginem que todos os bens e direitos passem obrigatoriamente pelo inventário, mas há diversos ativos que podem ser resgatados de maneira simples", afirma Carolina.
Os ativos mais frequentemente esquecidos incluem benefícios como o DPVAT, que é o mais ignorado, e auxílios trabalhistas. Segundo Carolina, o choque emocional após uma morte inesperada, especialmente em acidentes de trânsito, leva ao adiamento da busca por esses direitos. "O tempo vai passando, e a pessoa acaba deixando para lá", explica.
Benefícios e Acesso
Muitos recursos podem ser acessados diretamente, sem a necessidade de inventário, desde que se conheçam os prazos legais e a documentação necessária. A Planeje Bem ressalta que a maior parte dos pedidos pode ser feita online, mas deve ser realizada rapidamente, pois os benefícios podem expirar.
Além disso, a criação do Sistema de Valores a Receber (SVR) pelo Banco Central tem facilitado a recuperação de valores esquecidos. No entanto, a falta de atualização sobre beneficiários e direitos adquiridos em casamentos anteriores ainda é um obstáculo. "Às vezes, até a própria pessoa que faleceu esquece que tem aquele benefício", conclui Carolina.
Com a orientação adequada, as famílias podem evitar perdas financeiras significativas e garantir que os direitos do falecido sejam respeitados.
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