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Conservadores cristãos debatem se empatia pode ser considerada um pecado

Líderes da direita cristã reavaliam a empatia, considerando-a uma "vice" que justifica políticas progressistas controversas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Allie Beth Stuckey fala sobre questões de seu livro, "Empatia Tóxica: Como Progressistas Exploraram a Compaixão Cristã." (Foto: AP Photo)
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  • A empatia, considerada uma virtude, está sendo reavaliada por líderes da direita cristã nos Estados Unidos.
  • Figuras como Allie Beth Stuckey e Joe Rigney afirmam que a empatia se tornou uma “vice”, usada para justificar políticas progressistas que consideram pecaminosas.
  • Stuckey, em seu livro *Toxic Empathy: How Progressives Exploit Christian Compassion*, argumenta que a empatia pode incentivar comportamentos contrários à moral cristã.
  • Rigney, autor de *The Sin of Empathy: Compassion and its Counterfeits*, critica a empatia excessiva que não se alinha com interpretações bíblicas conservadoras.
  • O debate sobre a empatia reflete tensões na sociedade americana sobre moralidade, política e a interpretação da fé cristã.

A empatia, tradicionalmente considerada uma virtude, está sendo reavaliada por líderes da direita cristã nos Estados Unidos. Recentemente, figuras como Allie Beth Stuckey e Joe Rigney argumentam que a empatia se tornou uma “vice”, utilizada para justificar políticas progressistas que eles veem como pecaminosas, como o acesso ao aborto e os direitos LGBTQ+.

Stuckey, autora de *Toxic Empathy: How Progressives Exploit Christian Compassion*, afirma que a empatia pode se tornar tóxica ao incentivar a validação de comportamentos que contrariam a moral cristã. Para ela, a empatia é manipulada para convencer as pessoas de que apoiar certas causas progressistas é um ato de bondade. Rigney, professor e autor de *The Sin of Empathy: Compassion and its Counterfeits*, compartilha uma visão semelhante, criticando a empatia excessiva que não se alinha com interpretações bíblicas conservadoras.

A Evolução do Debate

Esse debate ganhou força durante o segundo mandato do ex-presidente Donald Trump, quando suas políticas foram criticadas por falta de empatia. O ex-assessor Elon Musk chegou a afirmar que a “fraqueza fundamental da civilização ocidental é a empatia”. Além disso, o vice-presidente JD Vance, um converso católico, argumentou que a empatia deve ser direcionada primeiramente à família, uma visão que foi contestada por líderes religiosos progressistas.

Historiadores como Susan Lanzoni notam que a empatia, embora criticada, é um conceito central em muitas religiões e na ética cristã. Para Lanzoni, é alarmante ver a empatia sendo atacada, já que é um dos pilares da mensagem de Jesus.

Respostas e Críticas

Enquanto Stuckey e Rigney promovem suas ideias, líderes progressistas, como o Rev. Canon Dana Colley Corsello, defendem que a empatia é essencial e não deve ser considerada tóxica. Corsello enfatiza que a empatia está no coração da vida e ministério de Jesus, e que a crítica a ela reflete uma busca por justificativas morais para políticas controversas.

Em resposta a essa polarização, o Rev. Micah Bucey, de uma igreja em Nova York, propôs uma mensagem provocativa em seu cartaz: “Se a empatia é um pecado, então peque ousadamente”. Essa frase, que ecoa a teologia protestante, destaca a importância da empatia na espiritualidade contemporânea.

O debate sobre a empatia continua a dividir opiniões, refletindo tensões mais amplas na sociedade americana sobre moralidade, política e a interpretação da fé cristã.

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