- O papa Leo, americano de nascimento, fez do cuidado com imigrantes e pobres eixo do seu pontificado, durante a missa de véspera de Natal na Basílica de São Pedro.
- Na homilia da Véspera, ele afirmou que recusar ajuda aos necessitados equivale a rejeitar Deus, citando o nascimento de Jesus em uma manjedoura por falta de lugar na hospedaria.
- Disse que onde há espaço para o ser humano, há espaço para Deus, destacando a dignidade infinita de cada pessoa.
- A missa, em Roma, foi acompanhada por cerca de 6 mil fiéis dentro da basílica e cerca de 5 mil pessoas assistiram a partir da Praça de São Pedro, sob chuva.
- O papa tem missa de Natal no dia seguinte e fará a Urbi et Orbi, mensagem e bênção aos fiéis da cidade e do mundo.
O Papa Leo, nascido nos EUA, enfatizou a defesa de imigrantes e pobres durante a missa de véspera de Natal na Basílica de São Pedro. A mensagem lançou o tema central de seu pontificado: compaixão pelos desfavorecidos.
Durante o serviço, o pontífice afirmou que recusar ajuda aos necessitados equivale a rejeitar Deus. A referência à história do nascimento de Jesus na estrebararia destacou o papel dos pobres e dos estranhos na fé.
Leo conduz a celebração na presença de cerca de 6 mil fiéis na basílica, enquanto outros cerca de 5 mil acompanharam a missa em telões na Praça de São Pedro, sob chuva forte em Roma. O líder religioso é o primeiro papa nascido nos EUA.
Contexto da mensagem
O papa destacou que a maioria das necessidades do mundo exige resposta prática. Ele lembrou que a presença de Deus pode estar em cada pessoa, inclusive naqueles sem moradia ou recursos, e condenou economias que tratam pessoas como mercadoria.
Nesta quinta-feira, o pontífice celebra a missa de Natal e fará a tradicional mensagem e bênção Urbi et Orbi, dirigida à cidade e ao mundo. A cerimônia ocorre após a véspera, marcando a continuidade das atividades litúrgicas.
A agenda de Leo para o período festivo reforça o compromisso com migrantes e populações vulneráveis, tema que tem orientado suas intervenções desde a eleição, em maio. A atuação do papa busca incentivar ações solidárias globais.
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