Champions League: Manchester City e Chelsea lutam por uma vaga crucial na competição

Chelsea e Manchester City se encontram em um momento decisivo na temporada, com ambos os clubes buscando a qualificação para a próxima edição da Champions League. O City, atual campeão da Premier League e vencedor da Champions em 2023, enfrenta uma queda de desempenho, tendo perdido recentemente para o Paris Saint-Germain por 4 a 2, o que os coloca em risco de não avançar para as fases eliminatórias. Por outro lado, o Chelsea, que não participa da Champions desde 2023, busca recuperar seu status na elite do futebol europeu após uma reformulação significativa em seu elenco sob a gestão do consórcio Todd Boehly-Clearlake.

A importância financeira da Champions League é um fator crucial para ambos os clubes. Nos últimos dez anos, City e Chelsea acumularam cerca de £1,3 bilhões (aproximadamente $1,6 bilhões) em prêmios da UEFA. A nova estrutura de premiação pode permitir que o vencedor da competição ganhe até £136 milhões, o que é vital para manter a competitividade financeira. O Chelsea, que viu sua receita cair em sete por cento após não se classificar para a Champions, precisa urgentemente retornar à competição para evitar um agravamento de sua situação financeira, especialmente em comparação com rivais como o Arsenal.

Enquanto isso, o Manchester City, com uma receita de aproximadamente £713 milhões na última temporada, depende fortemente dos rendimentos da Champions League, que representam 16 por cento de sua receita total. A ausência da competição poderia impactar negativamente sua capacidade de investimento e a manutenção de um elenco competitivo. O clube, que não fica fora da Champions desde a temporada 2010-11, está ciente de que uma queda na classificação pode trazer desafios financeiros significativos.

Por sua vez, o Chelsea, que investiu mais de £1 bilhão em contratações nos últimos três anos, enfrenta o desafio de atrair jogadores de elite sem a vitrine da Champions League. Apesar de ter conseguido equilibrar suas contas com a venda de talentos da base, a falta de participação na competição pode dificultar a luta por títulos e a atração de novos talentos. A pressão para retornar à Champions é evidente, pois a reputação do clube e sua capacidade de competir no mais alto nível dependem de sua presença na elite do futebol europeu.