Pedro Caixinha enfrenta desafios no Santos com calendário apertado e pressão da torcida

Pedro Caixinha, técnico do Santos, enfrenta desafios significativos para implementar sua proposta de jogo, que se baseia em quatro pilares. Entre os obstáculos estão o calendário apertado e a falta de ritmo de jogadores essenciais. Desde o início da temporada, em 3 de janeiro, a equipe não teve uma semana completa para treinos, o que limita a preparação e a correção de erros. O foco tem sido na recuperação dos atletas e em treinos específicos, mas a falta de tempo para trabalhar coletivamente tem sido um entrave.

A situação é ainda mais complicada pela ausência de ritmo de jogadores como Neymar e Tiquinho Soares. Neymar, que chegou ao Santos após um longo período sem atuar, ainda não completou uma partida de noventa minutos e pediu mais tempo para alcançar sua melhor forma. Tiquinho, por sua vez, retornou das férias sem ter participado da pré-temporada, o que resultou em oscilações de desempenho nas partidas. Caixinha destacou que a equipe enfrenta desequilíbrios em termos de ritmo de jogo, o que impacta diretamente na performance coletiva.

Outro jogador que enfrenta dificuldades é Thaciano, que se apresentou sem a melhor condição física e teve que ser utilizado devido a lesões de outros atletas. Após uma inflamação, ele perdeu três jogos e está apenas agora recuperando seu ritmo. A carência no meio de campo é uma preocupação para Caixinha, que busca reforços, incluindo o volante Zé Rafael, que se recupera de cirurgia, além de Thiago Maia e Rodrigo Villagra.

A pressão sobre Caixinha aumentou após a tentativa de invasão de torcedores da organizada Sangue Jovem ao treino da equipe, exigindo melhores resultados no Campeonato Paulista. Apesar da tensão, a diretoria informou que uma reunião com os torcedores está prevista para segunda-feira, após o jogo contra o Água Santa. Para essa partida, Neymar será titular, enquanto a zaga terá uma disputa acirrada entre Gil, João Basso e Luizão para substituir Luan Peres, lesionado.