Rubens Menin, proprietário do Atlético-MG, anunciou que está explorando novas formas de captar recursos para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Ele mencionou a possibilidade de abrir o capital do Galo na bolsa de valores como uma alternativa viável, destacando que o cenário do futebol mundial está em transformação e que as SAFs […]
Rubens Menin, proprietário do Atlético-MG, anunciou que está explorando novas formas de captar recursos para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Ele mencionou a possibilidade de abrir o capital do Galo na bolsa de valores como uma alternativa viável, destacando que o cenário do futebol mundial está em transformação e que as SAFs são uma tendência irreversível. Menin acredita que o futebol brasileiro deve se esforçar para recuperar espaço no cenário global e aumentar sua visibilidade.
O dono do Atlético-MG também expressou otimismo em relação ao desempenho do time, que já conquistou títulos em 2020 e 2021. Ele espera que a equipe possa novamente brigar pelo título em 2024, ressaltando que o Campeonato Brasileiro deste ano não possui um favorito claro, o que aumenta a competitividade. Menin enfatizou a importância de manter os jogadores nas bases e de atrair investimentos, que são essenciais para o crescimento do clube.
Desde a venda do clube para o grupo Galo Holding, que inclui Rubens Menin e outros investidores, o Atlético-MG recebeu um aporte inicial de R$ 913 milhões. Parte desse valor foi destinada ao abatimento de dívidas, com R$ 400 milhões direcionados ao futebol. No entanto, a dívida total do clube aumentou para R$ 1,4 bilhão em 2024, refletindo um crescimento de R$ 90 milhões em relação ao ano anterior, conforme projeções ainda não auditadas.
Atualmente, a estrutura acionária da Galo Holding é composta por Rubens Menin e Rafael Menin com 55,74%, Daniel Vorcaro com 26,88%, Ricardo Guimarães com 8,43% e Renato Salvador com 8,96%. A associação ainda mantém 25% da SAF do clube, enquanto a Galo Holding detém 75%. O aumento da dívida é atribuído a diversos fatores, incluindo programas de modernização e a dívida da Arena MRV, que, segundo as projeções, será a única a diminuir.
