Lucy Bronze, melhor jogadora do mundo em 2020, revela autismo como seu ‘superpoder’

Lucy Bronze, zagueira do Barcelona e da seleção inglesa, foi eleita a melhor jogadora do mundo pela FIFA em 2020. Recentemente, a atleta de 33 anos compartilhou que recebeu o diagnóstico de autismo e TDAH em 2021, aos 30 anos. Para ela, essas condições foram fundamentais para sua longevidade no futebol, onde já atua há 18 anos.

Em entrevista à BBC, Bronze descreveu sua relação com o esporte, afirmando que não é apenas uma paixão, mas uma obsessão. Ela destacou que essa intensidade é um reflexo de seu autismo, que a ajudou a se destacar na carreira. "É só meu superpoder", disse, referindo-se à sua dedicação ao futebol, que a faz parecer mais jovem do que realmente é.

A jogadora também enfrentou desafios, especialmente no início de sua carreira, quando teve dificuldades em se comunicar com os outros. Para superar isso, ela adotou o comportamento de Jill Scott, sua colega de seleção, observando como ela interagia com as pessoas. Essa estratégia a ajudou a se sentir mais confortável em ambientes sociais.

Lucy Bronze se tornou a primeira defensora a ganhar o prêmio de Melhor Jogadora da Temporada da UEFA, consolidando sua posição como uma das principais figuras do futebol feminino. Com uma carreira repleta de conquistas, ela continua a inspirar jovens atletas ao redor do mundo.