Luís Castro reflete sobre sua pausa no futebol e o futuro no Brasil após passagem pelo Al-Nassr

Luís Castro avalia mercado, relembra Textor e analisa seleção brasileira

O técnico Luís Castro, ex-Botafogo, concedeu entrevista ao “Toca e Passa”, da Globo, onde abordou sua saída do Al-Nassr, da Arábia Saudita, a relação com John Textor e a atual situação da seleção brasileira. Atualmente sem clube, o treinador planeja descansar até junho ou julho antes de decidir o próximo passo na carreira.

Período de descanso e instabilidade

Castro revelou sentir instabilidade durante as férias, mesmo após vinte e oito anos de trabalho contínuo como treinador. A ausência de treinos e jogos gera uma sensação de falta de perspectiva, apesar do tempo dedicado à família e aos amigos. Ele admitiu enfrentar uma espécie de “crise existencial” diante da pausa na rotina profissional.

Relação com John Textor e futuro no Brasil

O treinador destacou a ótima relação com John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, ressaltando que a saída do clube ocorreu de forma alinhada e respeitando o contrato. Castro não descartou a possibilidade de retornar ao Brasil, afirmando acompanhar o futebol nacional e observar o trabalho de outros técnicos, como Abel Ferreira, do Palmeiras, e Filipe Luís, do Flamengo.

Análise do cenário técnico brasileiro

Castro elogiou o trabalho de Rogério Ceni e Roger Machado, destacando a organização tática e o bom desempenho de suas equipes. O treinador também mencionou o jogador Alan Patrick, do Internacional, como um atleta de grande inteligência e visão de jogo.

Experiência na Arábia Saudita e Neymar

O técnico comentou sobre a experiência de trabalhar com Cristiano Ronaldo no Al-Nassr, elogiando a dedicação e o profissionalismo do jogador português. Castro também falou sobre a passagem de Neymar pelo Al-Hilal, lamentando a sequência de lesões que impediram o brasileiro de mostrar seu potencial.

Seleção brasileira e a importância da união

Castro analisou a crise na seleção brasileira, enfatizando a necessidade de liderança e união para superar os desafios. Ele defendeu que o sucesso da seleção depende do envolvimento de todos e da sintonia de esforços, buscando resgatar a história e o orgulho do futebol brasileiro. O treinador se mostrou aberto a uma possível oportunidade de trabalhar com a seleção, considerando-a um grande prestígio profissional.