29 de jun 2025
Mundial de Clubes: Análise do desgaste físico revela prós e contras por continente
Flamengo e Fluminense enfrentam Bayern de Munique e Inter de Milão em jogos decisivos, onde desgaste e clima serão determinantes.

Prestianni, meio-campista do Benfica, precisou ser atendido após se sentir mal durante partida contra o Bayern de Munique, disputada sob forte calor em Charlotte, na Carolina do Norte (Foto: Kevin C. Cox/Getty Images/AFP)
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Os confrontos entre clubes brasileiros e europeus na Copa de Clubes, que ocorrerão neste fim de semana, levantam questões sobre o impacto do calendário e do momento da temporada no desempenho das equipes. Flamengo e Fluminense enfrentarão Bayern de Munique e Inter de Milão, respectivamente, em jogos que prometem ser decisivos.
A análise do desgaste físico e mental dos jogadores, além das condições climáticas, será fundamental para os resultados. Os atletas são monitorados constantemente, e o cortisol, conhecido como hormônio do estresse, pode aumentar significativamente durante a temporada. Altamiro Bottino, coordenador científico do Cuiabá, destaca que o acúmulo de jogos e viagens pode levar a problemas físicos e mentais, afetando o desempenho.
Desgaste e Preparação
A preparação física e o controle de carga são essenciais para evitar quedas de desempenho. Diego Ribas, ex-capitão do Flamengo, ressalta que a exigência nos jogos decisivos no Brasil é alta, e a entrega emocional dos jogadores é maior em competições como o Mundial de Clubes. Renato Gaúcho, técnico do Fluminense, concorda que a concentração em jogos contra europeus é diferente, aumentando a competitividade.
Os dados mostram que, em 2025, o Chelsea jogou 28 partidas antes de viajar para o Mundial, enquanto o Flamengo teve 35 jogos. Os deslocamentos também impactam o desgaste, com os rubro-negros percorrendo 38 mil quilômetros, em comparação aos 9,9 mil dos ingleses. Bottino observa que as mudanças climáticas e os longos deslocamentos exigem mais dos atletas brasileiros.
Clima e Adaptação
As condições climáticas nos Estados Unidos, com calor e umidade elevados, podem afetar mais os europeus, que não estão acostumados a esses níveis de estresse térmico. Além disso, a qualidade dos gramados e o ritmo dos campos menos irrigados exigem adaptação. A FIFA, por sua vez, defende que o número de jogos não aumentou com a Copa de Clubes, que substituirá a Copa das Confederações.
A próxima edição do torneio está prevista para 2029, e a FIFA destaca que tem promovido iniciativas para o bem-estar dos atletas, como substituições adicionais e proteção para jogadoras. A expectativa é que os jogos deste fim de semana revelem não apenas o talento, mas também a resiliência dos clubes brasileiros frente aos desafios impostos pelos europeus.
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