01 de jul 2025
Brasileirão pode transformar sucesso no Mundial em aumento de vendas e engajamento
Clubes brasileiros enfrentam desafios na internacionalização, apesar do crescente interesse global gerado pela Copa do Mundo de Clubes.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e John Textor, dono da SAF do Botafogo, estreitam relações com Gianni Infantino, mandatário da Fifa (Foto: Eva Marie Uzcategui / FIFA)
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Os clubes brasileiros, como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, estão em destaque na Copa do Mundo de Clubes, gerando um aumento significativo no interesse internacional pelo Campeonato Brasileiro. Após a vitória do Botafogo sobre o PSG, as buscas por "brazilian league" dispararam no Google Trends, evidenciando o potencial de atração da liga.
Um levantamento exclusivo revelou que esses quatro clubes estão entre os mais buscados globalmente durante o torneio. No entanto, a transformação desse interesse momentâneo em um engajamento duradouro enfrenta desafios. Especialistas afirmam que a internacionalização da liga requer um projeto consolidado, semelhante ao que foi feito por ligas como a Premier League.
Desafios da Internacionalização
A NFL, ao entrar no Brasil, criou uma rede social em português e explorou a história de jogadores como Tom Brady para atrair o público local. Da mesma forma, os clubes brasileiros tentaram se conectar com torcedores nos EUA, criando espaços de interação e promovendo a história de suas equipes. Contudo, a falta de estratégias de marketing unificadas entre os clubes limita o alcance.
Embora o Flamengo se destaque nas redes sociais, com o maior número de seguidores entre os clubes não europeus, apenas cinco dos 20 times da Série A possuem contas em outros idiomas. Essa diferença nas estratégias de marketing reflete uma visão restrita sobre a promoção das equipes, dificultando a construção de uma marca forte.
A Necessidade de União
Os especialistas destacam que a união dos clubes para formar uma liga poderia facilitar negociações mais robustas e padronizar ações de marketing. Atualmente, os clubes estão divididos em dois blocos comerciais, o que restringe o acesso ao mercado internacional. A falta de consenso em contratos nacionais também impede uma abordagem mais coesa.
O diretor-executivo da Libra, Silvio Matos, enfatiza que o Brasil possui grandes marcas que precisam retomar seu protagonismo no cenário global. A construção de um produto forte e sua distribuição em diversos mercados são essenciais para o crescimento da liga.
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