Arsenal investiga alegações contra Thomas Partey e sua resposta ao caso

Thomas Partey, ex-jogador do Arsenal, foi oficialmente acusado de cinco crimes de estupro e um de agressão sexual apenas quatro dias após o término de seu contrato com o clube. As alegações envolvem três mulheres e datam de 2021 a 2022. Partey nega todas as acusações e seu advogado, Jenny Wiltshire, afirmou que ele está ansioso para "limpar seu nome".

O Arsenal, que manteve Partey em campo durante as investigações, declarou que estava seguindo as diretrizes legais. O clube foi informado sobre as alegações em setembro de 2021, quando uma mulher contatou a equipe de proteção do clube. Apesar de estar ciente da investigação da polícia, o Arsenal continuou a promover o jogador em suas mídias sociais e a discutir uma possível extensão de contrato.

A decisão do Arsenal de manter Partey no time gerou controvérsia entre os torcedores e grupos de apoio, que expressaram sua indignação. O grupo Arsenal Supporters Against Sexual Violence chegou a reunir 9.000 assinaturas em uma carta aberta ao clube, questionando a tolerância em relação a jogadores acusados de crimes sexuais.

A situação levanta questões sobre a responsabilidade dos clubes em casos de alegações graves. Especialistas em direito esportivo apontam que as regras atuais dificultam a suspensão de jogadores sem pagamento em casos de má conduta. O Arsenal, ao optar por não suspender Partey, pode ter considerado tanto a proteção do jogador quanto a segurança de seus funcionários e torcedores.

Com a saída de Partey do Arsenal, o foco agora se volta para o processo judicial e as implicações para o clube, que enfrenta críticas por sua gestão do caso. A continuidade de Partey no time, mesmo diante das acusações, levanta um debate sobre a ética no esporte e a responsabilidade das instituições em lidar com alegações de violência sexual.