Horner busca novos desafios após saída da Red Bull na Fórmula 1

Christian Horner, ex-chefe da Red Bull Racing, foi demitido de forma inesperada e ficará fora da Fórmula 1 até 2026. Ele não participará da próxima corrida na Bélgica, marcando sua ausência no paddock pela primeira vez em 21 anos. Horner, de 51 anos, está em um período de "garden leave" até o final do ano, o que significa que seu retorno à F1 só deve ocorrer em janeiro de 2026.

Em um discurso emocional para a equipe da Red Bull, Horner expressou sua intenção de passar mais tempo com a família e deixou no ar a possibilidade de novas oportunidades no futuro. Entre as especulações, surgem os nomes da Ferrari e da Alpine como possíveis destinos. Recentemente, a posição de Frederic Vasseur na Ferrari foi questionada, e Horner já havia sido mencionado como um candidato em potencial para substituí-lo.

Entretanto, especialistas como Karun Chandhok acreditam que a Alpine pode ser uma opção mais viável. A equipe francesa, que passou por mudanças significativas após a saída de Oliver Oakes, poderia se beneficiar da experiência de Horner. Além disso, a proximidade geográfica entre Enstone e Milton Keynes facilitaria a transição.

Por outro lado, a relação tensa de Horner com a Renault durante a era turbo-híbrida pode ser um obstáculo. Contudo, a dinâmica na Alpine mudou, e muitos ex-membros da Red Bull estão na equipe, o que poderia facilitar sua adaptação. Outras opções, como Aston Martin e Haas, parecem menos atraentes para Horner, que busca um papel significativo em uma equipe competitiva.

Independentemente do caminho que escolher, é quase certo que Horner retornará à Fórmula 1 em algum momento, dado seu histórico e a demanda por líderes experientes na categoria.