Corinthians pode sofrer proibição de transferências por dívida com Félix Torres
Corinthians enfrenta transfer ban da FIFA e pode ficar sem registrar jogadores por até três janelas, agravando crise financeira e desempenho no campeonato

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O Corinthians enfrenta uma grave crise financeira ao ser punido com um transfer ban pela FIFA. A proibição, que impede o clube de registrar novos jogadores, é resultado de uma dívida de US$ 6,145 milhões (aproximadamente R$ 33,47 milhões) com o Santos Laguna, referente à compra do zagueiro Félix Torres.
A decisão da FIFA foi confirmada nesta terça-feira, 12, após o clube não cumprir o prazo estabelecido pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) para o pagamento da dívida. O Corinthians tinha até 23h59 de segunda-feira, 11, para quitar ou renegociar a pendência, mas não obteve sucesso. Agora, o clube pode ficar sem poder registrar novos atletas por até três janelas de transferências.
Tentativas de Negociação
A diretoria corintiana, liderada pelo presidente em exercício Osmar Stabile, está em contato com o Santos Laguna para tentar um acordo de parcelamento da dívida. O clube alega estar enfrentando uma grave crise financeira, o que dificulta o pagamento integral do valor. Enquanto as negociações estão em andamento, a expectativa é que os mexicanos não acionem a FIFA.
Recentemente, o Corinthians anunciou a contratação do atacante Vitinho, que teve seu registro publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF antes da imposição do transfer ban. Essa movimentação foi uma tentativa de reforçar o elenco, que já enfrenta dificuldades no Campeonato Brasileiro.
Impactos e Consequências
Além da dívida com o Santos Laguna, o Corinthians enfrenta outras pendências no CAS, que podem resultar em novas sanções. A situação se agrava com a dívida total do clube, que ultrapassa R$ 1,9 bilhão. A falta de novos reforços pode impactar diretamente o desempenho da equipe nas competições, especialmente considerando que o time ocupa atualmente a 13ª colocação no campeonato, apenas seis pontos acima da zona de rebaixamento.
A pressão agora recai sobre a diretoria para resolver a pendência financeira e evitar complicações adicionais que possam afetar o futuro do clube.
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