- Flamengo protocolou na CBF uma proposta de padronização e melhoria das condições dos campos, incluindo o banimento do piso artificial das competições nacionais.
- Atualmente, três estádios da Série A já utilizam gramado sintético: Allianz Parque, Estádio Nilton Santos e Arena MRV.
- A partir do próximo ano, Ligga Arena, Arena Condá e Mercado Livre Arena Pacaembu passarão a ter superfície sintética.
- O debate envolve custos, desempenho e segurança, com a CBF exigindo apenas “condições adequadas” e a comparação com regras mais rígidas na Europa.
- Em termos de manutenção, gramado natural custa cerca de R$ 150 mil por mês, enquanto o sintético fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, com uso possível quase 24 horas por dia.
Flamengo protocolou na CBF uma proposta para padronizar e melhorar as condições dos gramados no Brasil, com a intenção de banir o uso de piso artificial nas competições nacionais. A iniciativa busca reduzir a variabilidade entre os estádios e elevar a qualidade dos campos. A medida pode impactar novas arenas já previstas para adotar o sintético a partir do próximo ano.
A proposta foi apresentada após ajustes no cenário brasileiro, onde gramados sintéticos já estão em uso em três estádios da Série A: Allianz Parque, Nilton Santos e Arena MRV. O Flamengo aponta como necessidade central a uniformidade de padrões e a segurança dos atletas.
Além disso, o clube destacou que arenas com piso sintético têm vantagens na manutenção e na disponibilidade de uso, o que facilita calendarização de jogos. A CBF não informou detalhes sobre o protocolo ou prazos de análise.
Panorama atual dos gramados no país
A discussão envolve diferentes formatos de gramado: natural, híbrido e sintético, com classificações técnicas da Fifa. No Brasil, a CBF exige apenas condições adequadas de gramado, sem padronização rígida.
Em termos de custos, manter campo natural custa cerca de R$ 150 mil por mês, enquanto o sintético fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil. O piso artificial permite maior utilização, mas ainda divide opiniões sobre lesões e desempenho.
A situação se acelera com a previsão de novas arenas com superfície sintética: Ligga Arena (Athletico-PR), Arena Condá (Chapecó) e Mercado Livre Arena Pacaembu (São Paulo). A imprensa acompanha a evolução da pauta.
Impactos e contextos técnicos
Técnicos destacam que a classificação da Fifa engloba três tipos de gramado: natural, híbrido e sintético, com diferentes certificações. O modelo híbrido, por exemplo, combina grama natural com fibras sintéticas.
No exterior, existem soluções avançadas, como gramados retráteis que alternam entre superfícies, exemplificados por estádios europeus. Tais inovações aparecem como referência para debates nacionais sobre desempenho e durabilidade.
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