18 de jul 2025
O tênis se torna menos atrativo para os jovens e gera novas tendências de moda
Ons Jabeur se afasta do tênis após Wimbledon, refletindo uma crise emocional que atinge outros atletas do circuito.

Foto: Reprodução
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A tunisiana Ons Jabeur, conhecida como a "ministra da felicidade" do tênis, decidiu se afastar das quadras após Wimbledon, alegando que o esporte perdeu a graça. A jogadora, que foi finalista do torneio duas vezes, expressou sentir-se em um "buraco" e sem alegria ao competir. Aos 30 anos, Jabeur não definiu um prazo para seu retorno.
Esse desinteresse pelo tênis não é exclusivo de Jabeur. Outros jogadores, como Alexander Zverev, também relataram sentimentos de vazio. O número 3 do mundo afirmou: "Nunca me senti tão vazio antes." Casper Ruud comparou a experiência de jogar profissionalmente a correr em uma roda de hamster, destacando a pressão constante do circuito.
A crise emocional entre os tenistas tem se tornado mais evidente. Madison Keys, que conquistou o Australian Open, buscou ajuda antes de sua vitória, enquanto Andrey Rublev expressou desilusão com o desempenho. "Estamos muito expostos desde uma idade muito baixa," disse Keys, refletindo sobre a pressão que os atletas enfrentam.
Mudanças no Circuito
Além das questões emocionais, o circuito de tênis também viu mudanças significativas. Quatro tenistas mudaram de nacionalidade nesta temporada: a russa Daria Kasatkina se tornou australiana, a norte-americana Tyra Grant optou pela Itália, a espanhola Rebeka Masarova se transferiu para a Suíça e a tcheca Linda Klimovicova para a Polônia. Essas mudanças refletem a busca por novas oportunidades e desafios.
A aposentadoria precoce de Ashleigh Barty também ilustra a pressão do circuito. Em sua biografia, ela mencionou a dificuldade de apreciar os momentos devido à constante necessidade de competir. A vice-campeã de Wimbledon, Amanda Anisimova, interrompeu sua carreira por oito meses para se reencontrar, afirmando que foi algo necessário para sua saúde mental.
Novak Djokovic, mesmo em seu auge, reconhece essa crise emocional. "Estive assim muitas vezes," disse o tenista, enfatizando a importância de discutir esses sentimentos no esporte. A situação atual no tênis levanta questões sobre a saúde mental dos atletas e a necessidade de um suporte mais robusto.
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