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Crise interna na Red Bull Racing ameaça legado de sucesso após temporada histórica

Red Bull Racing enfrenta crise interna após denúncias de assédio e saída de líderes, enquanto futuro de Verstappen na equipe se torna incerto.

Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em apoio aos direitos humanos. (Foto: Arquivo pessoal)

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Crise interna ameaça hegemonia da Red Bull na Fórmula 1

A Red Bull Racing (RBR), equipe dominante na temporada de 2023, enfrenta uma grave crise política e administrativa que coloca em risco sua estrutura e futuro na Fórmula 1. A turbulência começou após a morte de Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull, em outubro de 2022.

Vácuo de poder e denúncias de assédio

Com a ausência de Mateschitz, Christian Horner, chefe da equipe, e Helmut Marko, consultor, entraram em conflito por poder. A situação se agravou com a denúncia de assédio sexual contra Horner, feita por uma funcionária no início de 2024. O caso gerou um clima insalubre e vazamentos de informações para a imprensa.

Saída de peças-chave e instabilidade

Apesar de ter se mantido no cargo após investigação interna, Horner viu figuras importantes deixarem a equipe. Adrian Newey, responsável pela aerodinâmica, Jonathan Wheatley, diretor esportivo, Will Courtenay, chefe de estratégia, e Rob Marshall, diretor de engenharia, buscaram novos desafios em outras escuderias.

Verstappen e o futuro incerto

O campeão mundial Max Verstappen também pode deixar a RBR em 2026. Seu contrato possui uma cláusula que permite a saída sem multa caso não esteja entre os três primeiros no campeonato até agosto. Mercedes e Aston Martin demonstram interesse em contratar o piloto.

Paralelos com a obra “Como as Democracias Morrem”

A crise na RBR remete à obra “Como as Democracias Morrem”, de Daniel Ziblatt e Steven Levitsky, que analisa como democracias são enfraquecidas por intimidações e manipulação de informações. No caso da equipe, a disputa por poder e os vazamentos de informações internas criaram um ambiente de instabilidade.

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