Red Bull busca reverter crise e 'maxdependência' em Mônaco com 400 GPs disputados

A Red Bull Racing enfrenta um momento crítico na Fórmula 1, após a morte de seu proprietário, Dietrich Mateschitz, e a perda do título mundial de construtores em 2024. No GP de Mônaco, a equipe busca reverter essa situação, apresentando melhorias no carro de Max Verstappen, que luta por seu quinto título mundial consecutivo.

O circuito de Mônaco é conhecido por sua ostentação, e a Red Bull se destaca com sua Energy Station, uma estrutura flutuante que serve como espaço VIP. Este cenário luxuoso contrasta com os desafios internos da equipe, que busca recuperar sua posição de destaque após anos de domínio. Em Ímola, a Red Bull celebrou 400 GPs com uma vitória de Verstappen, que superou Oscar Piastri da McLaren em uma manobra ousada.

A equipe introduziu melhorias no carro para a temporada europeia, tentando conter o avanço da McLaren. Em 2024, a Red Bull perdeu o título devido à falta de competitividade entre seus pilotos. O segundo cockpit da equipe passou por várias mudanças, com Sergio Pérez sendo demitido e substituído por Liam Lawson, que também não atendeu às expectativas, levando à contratação de Yuki Tsunoda.

Pressão em Mônaco

A pressão sobre Verstappen aumenta em Mônaco, onde a equipe precisa demonstrar que ainda pode competir pelo título em 2025 e além. A Fórmula 1 passará por uma revolução regulatória em 2026, com novos motores e conceitos de carro, o que pode alterar a hierarquia entre as equipes. Verstappen, que tem contrato até 2029, pode considerar outras opções, com Mercedes e Aston Martin mostrando interesse.

A Red Bull, que começou como uma equipe divertida após a compra da Jaguar em 2004, se tornou uma potência na F1, conquistando títulos com Sebastian Vettel e Verstappen. Com 400 GPs disputados, a equipe está atrás apenas de Ferrari, McLaren e Williams em termos de participação, mas possui um histórico de vitórias superior.

A partir de 2026, a Red Bull usará motores Ford, o que representa um novo desafio. A equipe precisa provar sua capacidade de adaptação e competitividade, independentemente da presença de Verstappen. O futuro da Red Bull e de Verstappen está em jogo, e o GP de Mônaco pode ser um divisor de águas.