As first picks mais decepcionantes da história recente da NBA

A ordem do Draft de 2025 já foi definida e pegando esse gancho, resolvemos listar 5 das primeiras escolhas mais frustrantes para seus times e torcedores.

Anthony Bennett (2013 – Cleveland Cavaliers)

Foi uma escolha surpreendente na época. Muitos analistas projetavam Bennett como um bom prospecto, mas não o suficiente para ser a primeira escolha. Cleveland o selecionou por seu potencial físico e versatilidade ofensiva em quadra. No entanto, o ala-pivô logo se tornou uma decepção ao ter uma das piores temporadas de estreia da história para um número 1 geral, com média de apenas 4,2 pontos por partida. Sua escolha se torna ainda mais embaraçosa ao considerar que jogadores como Giannis Antetokounmpo e Rudy Gobert estavam disponíveis naquele Draft.

Markelle Fultz (2017 – Philadelphia 76ers)

Fultz era um armador completo saindo da Universidade de Washington, marcado por sua visão de jogo e alta capacidade de pontuar. Era visto como o complemento ideal para o processo dos “Trust the Process Sixers”, ao lado de Joel Embiid e Ben Simmons. Porém, diversas lesões no ombro afetaram profundamente sua mecânica de arremesso, tornando-o irreconhecível em quadra e levando o Philadelphia a trocar o jogador para o Orlando Magic após poucas temporadas. A escolha se torna ainda mais amarga ao considerar que os Sixers trocaram com o Boston Celtics (que selecionariam Jayson Tatum) e acabaram ficando com um jogador que mal conseguiu atuar em seus primeiros anos.

Deandre Ayton (2018 – Phoenix Suns)

A expectativa era de que Ayton fosse um pivô atlético, não só com a função de acumular rebotes, mas também de ser um grande pontuador. Vindo da Universidade do Arizona, era considerado um talento seguro, com físico ideal para a NBA. Apesar de bons números (double-doubles frequentes), nunca se tornou uma estrela ou um defensor dominante, como se esperava. Além disso, foi ofuscado por outros jogadores do mesmo Draft, como Luka Doncic e Trae Young, e também teve problemas de comprometimento e foco, algo que gerou atritos com a comissão técnica dos Suns. O principal motivo da decepção com essa escolha não foi tanto a qualidade do jogador, mas o fato de que o Phoenix deixou passar Luka, um dos maiores talentos da geração, para selecionar Ayton.

Ben Simmons (2016 – Philadelphia 76ers)

Simmons tinha tudo para ser um astro: um armador de 2,08 m com visão de jogo, atleticismo e versatilidade defensiva. Começou bem, foi eleito Novato do Ano e se tornou All-Star, mas nunca evoluiu ofensivamente, especialmente no arremesso. Sua recusa em desenvolver um chute, ou até mesmo em tentar, virou um dos maiores “dramas táticos” da liga. O ponto de ruptura foi nos playoffs de 2021, quando Simmons recusou uma bandeja livre contra os Hawks por medo de ser alvo de faltas. Desde então, seu desempenho caiu, sua imagem foi arranhada e ele se envolveu em controvérsias extracampo, sendo eventualmente trocado. A frustração aqui não é por falta de talento, mas por falta de evolução e atitude, o que pesa ainda mais por ele ter sido escolhido acima de nomes como Brandon Ingram e Jaylen Brown.

Greg Oden (2007 – Portland Trail Blazers)

Greg Oden era uma promessa gigante vindo da universidade, um pivô dominante na defesa, com tamanho e presença física impressionantes. O problema foi que ele nunca teve a chance real de mostrar seu potencial. Lesões graves e constantes nos joelhos o impediram de desenvolver uma carreira duradoura. Oden perdeu toda a temporada de estreia e, ao longo da carreira, disputou apenas 105 jogos na NBA. A frustração se agrava pelo fato de o Portland Trail Blazers tê-lo escolhido em vez de Kevin Durant, que viria a se tornar um dos maiores jogadores da história. Embora sua decepção não tenha sido causada por falhas técnicas ou mentais, o impacto negativo da escolha é imenso.