Esportes

Basquete: diferença salarial entre jogadores da NBA e NBB impressiona

Gui Santos, único brasileiro na NBA, ganha US$ 1,9 milhão por ano, enquanto 29 americanos no NBB recebem até R$ 80 mil mensais.

Basquete americano é o esporte no mundo que mais consegue se aproximar dos mecanismos de remuneração em grandes corporações (Foto: Ellen Schmidt / AFP)

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O basquete brasileiro apresenta um cenário desigual entre jogadores nacionais e americanos. Atualmente, Gui Santos, de 22 anos, é o único brasileiro na NBA, atuando como ala no Golden State Warriors. Ele recebe US$ 1,9 milhão por ano, equivalente a cerca de R$ 900 mil mensais. Em contraste, a liga NBB conta com 29 jogadores americanos, cujos salários podem alcançar R$ 80 mil mensais.

Na NBA, Santos se destaca em sua segunda temporada, marcando 19 pontos em uma recente vitória contra o Chicago Bulls. Seu contrato prevê um aumento salarial para US$ 2,2 milhões na temporada 2025-2026. Apesar de seu bom salário, ele ainda está longe dos grandes astros da liga, como Stephen Curry, que ganha US$ 55 milhões anuais.

Comparação Salarial

Os clubes brasileiros não divulgam os salários de seus atletas, mas estima-se que um jogador de destaque no NBB receba até R$ 80 mil por mês. O piso salarial, embora não oficial, gira em torno de R$ 30 mil. A diferença salarial entre os jogadores da NBA e do NBB é significativa, refletindo a disparidade entre as duas ligas.

Kenneth Garrison, estatístico da NBA, destaca que o basquete americano se aproxima de modelos de negócios corporativos, gerando US$ 13 bilhões anuais. Ele observa que a integração de público e audiência transforma a NBA em um gigante financeiro.

Desafios e Oportunidades

A transição do basquete universitário para a NBA é um desafio para muitos atletas. Garrison menciona que a NCAA é a principal fornecedora de talentos para a liga. Jogadores que não conseguem entrar na NBA frequentemente buscam oportunidades em ligas internacionais.

No Brasil, a presença de jogadores americanos no NBB é comum, com muitos deles tendo passagens significativas por ligas menores ou universidades. Shamell Stallworth, por exemplo, continua jogando no NBB aos 44 anos, após tentativas frustradas de ingressar na NBA.

A história do basquete brasileiro inclui 21 atletas que já passaram pela NBA, com o primeiro sendo Rolando Ferreira, draftado em 1988. A proibição de jogadores representarem suas seleções na época impediu que ícones como Oscar Schmidt jogassem na liga americana.

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