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Augusto Melo chama Romeu Tuma de 'ditador' em meio a processo de impeachment no Corinthians

O Corinthians vive crise interna com impeachment do presidente Augusto Melo em pauta. Votação pela admissibilidade do impeachment foi aprovada, mas suspensa sem nova data. Acusações de "ditadura" e agressões marcam a reunião entre conselheiros. A negociação polêmica de patrocínio com a VaideBet gerou descontentamento. Se destituído, Osmar Stabile assume a presidência até nova eleição.

Foto: Reprodução

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Augusto Melo, presidente do Corinthians, expressou sua indignação após a suspensão da reunião do Conselho Deliberativo que votaria seu impeachment, ocorrida na noite de segunda-feira. Ele criticou Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho, chamando-o de "ditador" e alegando que sua postura parcial prejudica o clube. Melo afirmou que seus advogados irão trabalhar para destituir Tuma, destacando que a situação do Corinthians é resultado da liderança dele. A votação inicial sobre a admissibilidade do impeachment resultou em 126 votos a favor e 114 contra, mas a decisão final foi adiada.

Romeu Tuma Júnior se defendeu das acusações de Augusto Melo, afirmando que a reunião foi suspensa em comum acordo e que a votação foi conduzida de acordo com o regimento interno. Ele lamentou a reação de Melo, que, segundo Tuma, estava emocionalmente abalado. O presidente do Conselho explicou que a votação por aclamação foi válida e que, para garantir transparência, uma nova votação secreta foi realizada, confirmando a continuidade do processo de impeachment.

A votação do impeachment de Augusto Melo, que começou com a admissibilidade do processo, não foi concluída devido ao horário. A próxima reunião ainda não tem data definida, e há discussões sobre a participação de conselheiros que não votaram anteriormente. Se o impeachment for aprovado, Melo será afastado e Osmar Stabile, primeiro vice-presidente, assumirá interinamente. O estatuto do clube prevê que, após a decisão do Conselho, uma Assembleia Geral deve ser convocada para a votação final.

O clima na reunião foi tenso, com relatos de hostilidade e ameaças. Tuma Júnior mencionou que ele e sua família têm enfrentado ameaças, e destacou a necessidade de acabar com a violência nas disputas políticas do futebol. Ele enfatizou que a situação atual é inaceitável e que a segurança dos conselheiros deve ser priorizada. A continuidade desse tipo de comportamento pode prejudicar ainda mais a imagem do clube e a integridade de seus dirigentes.

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