01 de fev 2025
Bap completa um mês à frente do Flamengo com mudanças e adiamentos significativos
Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, separou futebol e gestão no Flamengo. José Boto foi contratado como diretor técnico, com autonomia nas decisões. Demissões em massa ocorreram no departamento médico e na base do clube. A assinatura do terreno para o novo estádio foi adiada para estudo de viabilidade. Bap busca modernizar o clube e evitar interferências políticas nas decisões esportivas.
Todas as decisões relativas ao futebol do Flamengo precisam do aval de Bap (Foto: Divulgação / Flamengo)
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A gestão de Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, no Flamengo completa um mês neste sábado, marcando uma mudança significativa na administração do clube. A principal alteração é a separação do futebol das demais áreas, com o Ninho do Urubu e a Gávea operando de forma mais independente. Essa abordagem, embora similar a transformações em clubes que se tornaram Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs), foi implementada sem a venda do clube ou a criação de uma nova empresa. Bap afastou vice-presidentes do Ninho e delegou ao diretor técnico, José Boto, a responsabilidade sobre as decisões do futebol.
Bap tem mantido um perfil discreto, realizando apenas uma coletiva de imprensa desde sua posse e evitando interferir nas atividades diárias da equipe. As mudanças já resultaram em demissões em massa, incluindo mais de 50 desligamentos na base e cerca de 40 no departamento médico. O Flamengo também fez contratações, como a do atacante Juninho e do zagueiro Danilo, além de vendas e empréstimos de jogadores, como Fabrício Bruno e Alcaraz.
A nova diretoria está focada em reestruturar o departamento de futebol, com Boto promovendo mudanças significativas e a contratação de novos profissionais. Bap também planeja reformar o Estatuto do clube, reduzindo o número de vice-presidências e limitando o acesso dos vice-presidentes a áreas restritas do Maracanã, para que a política interna não interfira nas decisões esportivas. Além disso, foi criada uma Comissão Provisória de Tecnologia da Informação (CPTI) para modernizar os processos do Conselho Deliberativo.
No que diz respeito à construção do novo estádio, a diretoria solicitou um adiamento de 90 dias na assinatura do termo final para a compra do terreno do Gasômetro, enquanto realiza um estudo de viabilidade. A decisão de adiar não implica na desistência do projeto, mas reflete a cautela da nova gestão em entender completamente o cenário antes de avançar. A posse do terreno, adquirida em outubro do ano passado, está em risco caso o clube não formalize o acordo, o que poderia resultar em disputas judiciais e a necessidade de recuperar um investimento de R$ 146 milhões.
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