Presidente do São Paulo justifica venda de jovens ao Porto como 'oportuna e necessária'

A recente venda do atacante William Gomes e o empréstimo do lateral-direito Moreira ao Porto geraram críticas ao São Paulo devido aos valores envolvidos. O presidente do clube, Julio Casares, defendeu os negócios, afirmando que o clube poderia perder valor com os jogadores ao longo da temporada, já que os jovens formados em Cotia teriam poucas oportunidades no time principal.

William Gomes, de 18 anos, foi vendido ao Porto por 9 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões), com o São Paulo retendo 20% dos direitos econômicos e podendo receber mais 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 6 milhões) por metas. Moreira, de 20 anos, foi emprestado sem custos, mas com uma cláusula de compra de 2 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) ao final do contrato. Casares destacou que o preço é definido pelo mercado e que a falta de minutos em campo influenciou as vendas.

Em 2024, William Gomes participou de 16 jogos, marcando três gols, enquanto Moreira atuou em 13 partidas. Casares mencionou que a equipe conquistou a Copa do Brasil e quase avançou na Libertadores, mas não conseguiu dar mais oportunidades aos jovens jogadores. Ele ressaltou que as decisões foram tomadas em conjunto com o técnico Luis Zubeldía, que indicou que os atletas teriam pouco espaço na temporada.

A venda de William Gomes também facilitou a contratação de Wendell, que estava vinculado ao Porto. O clube português aceitou liberar o jogador, que tinha contrato até junho, permitindo sua transferência imediata para o São Paulo. Wendell chegou à cidade na última segunda-feira e deve ser anunciado em breve.