Esportes

Brigas entre torcidas do Sport e Santa Cruz deixam feridos e 13 presos em Recife

Confrontos entre torcidas do Sport e Santa Cruz deixaram 13 feridos e 32 detidos. Governadora de Pernambuco anunciou proibição de torcedores em cinco jogos. Medida foi suspensa pela Justiça, que impôs novas regras para segurança. Lei Geral do Esporte prevê penas para violência, mas casos exigem punições mais severas. Rivalidade histórica entre torcidas reflete problemas sociais e de segurança em Recife.

Foto: Reprodução

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No último sábado, 1º de fevereiro de 2025, brigas entre torcidas organizadas do Sport e do Santa Cruz em Recife resultaram em cenas de violência extrema, com treze pessoas presas e doze feridas. Um torcedor, em estado grave, foi internado após ser empalado com uma barra de ferro. A situação evidencia que a violência no futebol ainda é um problema sério na capital pernambucana.

A Polícia Civil informou que trinta e duas pessoas foram detidas, sendo que treze tiveram prisão preventiva decretada. Entre os presos, seis já possuíam antecedentes criminais, incluindo homicídio e tráfico de drogas. O presidente da Torcida Jovem do Sport está entre os feridos e também foi autuado. As autoridades tentaram proibir a presença de torcedores em cinco jogos, mas a decisão foi revertida pela Justiça.

A Lei Geral do Esporte, em vigor desde junho de 2023, classifica como crime a promoção de tumultos e a incitação à violência em eventos esportivos, com penas de um a dois anos de prisão. Os tumultos ocorreram a menos de três quilômetros do Estádio do Arruda, onde o jogo estava marcado. A vice-presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB, Nívea Campos, destacou que os atos de violência vão além do que a legislação esportiva prevê, sugerindo a aplicação do código penal.

Após os confrontos, a governadora Raquel Lyra anunciou a proibição da presença de torcedores em cinco jogos, mas essa medida foi suspensa por um mandado de segurança. O desembargador Fernando Cerqueira determinou que o governo não poderia impor partidas com portões fechados e estabeleceu que, a partir de março, os clubes devem implementar reconhecimento facial e biometria para os torcedores, além de monitoramento por câmeras. O descumprimento acarretará multa de R$ 100 mil por jogo.

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