20 de fev 2025
Coordenador do Palmeiras defende gramado sintético e refuta aumento de lesões: 'É uma falácia'
O Palmeiras utiliza gramado sintético, gerando polêmica sobre lesões. Daniel Gonçalves defende o sintético, citando estudo de 2023 da Lancet. Estudo avaliou mil jogadores e não encontrou mais lesões em campos sintéticos. Gonçalves destaca qualidade do gramado e necessidade de debate respeitoso. Campos sintéticos de última geração têm desempenho superior aos naturais.
Allianz Parque, estádio do Palmeiras (Foto: Reprodução)
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O coordenador científico do Palmeiras, Daniel Gonçalves, divulgou um vídeo nesta quinta-feira, reafirmando a posição do clube sobre os benefícios do gramado sintético utilizado tanto no Allianz Parque quanto no Centro de Treinamento. Em resposta a protestos de jogadores de outras equipes contra campos de grama artificial, Gonçalves detalhou o trabalho de prevenção de lesões realizado pelo Palmeiras, que conta com dois campos de grama natural e um sintético.
Gonçalves afirmou que não há comprovação de que os campos sintéticos causem mais lesões do que os naturais, classificando essa ideia como uma "falácia". Ele ressaltou a importância de respeitar a opinião dos atletas sobre a jogabilidade, mas destacou que poucos campos de grama natural possuem padrões adequados de jogabilidade e segurança comparáveis aos de grama sintética de última geração, que possuem certificação Quality Pro.
O coordenador mencionou um estudo publicado em 2023 na revista Lancet, que avaliou mil jogadores em campos sintéticos como o do Palmeiras, que possui a certificação Quality Pro II da FIFA. Os testes realizados pelo clube não mostraram aumento no risco de lesões, e Gonçalves citou que quatro jogos da Champions League ocorreram em campos com características semelhantes.
Além disso, Gonçalves explicou que as medições realizadas seguem os padrões da FIFA, incluindo testes de rotação da grama e percepção dos atletas sobre o risco de entorses. Ele concluiu que os índices de lesão são equivalentes entre os gramados sintético e natural, e que a qualidade do campo sintético supera a de muitos campos naturais no Brasil em critérios como quique e rolagem da bola.
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