Esportes

Jogador de 16 anos é titular contra o Corinthians e é filho do presidente da Universidad

Alexander Granko, de 16 anos, foi titular na vitória do Corinthians sobre a Universidad Central por três a dois na Libertadores. A presença de Granko gerou polêmica devido ao pai, Granko Arteaga, ligado ao regime militar da Venezuela e acusado de tortura. O emblema da Divisão de Assuntos Especiais (DAE) foi coberto na camisa da Universidad, refletindo a controvérsia política. Granko já atuou em nove jogos profissionais, mas nunca completou uma partida inteira. A situação destaca a relação entre esporte e política, evidenciando a repressão na Venezuela.

Alexander Granko é filho do presidente da Universidad Central, da Venezuela (Foto: Marco Galvao/Sports Press Photo/Getty Images)

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Na quarta-feira, o jovem Alexander Granko, de apenas 16 anos, foi titular na vitória do Corinthians por 3 a 2 sobre a Universidad Central na segunda fase da Libertadores. O meia-atacante, que já havia jogado como titular no primeiro confronto entre as equipes, teve sua presença notada devido à sua estatura de 1,62m, o que gerou brincadeiras nas redes sociais sobre sua aparência de "criança em campo". Granko atuou por 45 minutos antes de ser substituído por Samuel Sosa.

Desde sua estreia no time principal da Universidad em setembro de 2024, Granko já participou de nove jogos profissionais, sendo titular em cinco e entrando como reserva em duas ocasiões. Apesar de seu desempenho promissor, ele ainda não completou uma partida de 90 minutos. O jogador é filho de Granko Arteaga Alexander, um militar que ocupa a presidência da Universidad e comanda a Divisão de Assuntos Especiais (DAE), ligada à Direção-Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) da Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro.

O pai de Granko é acusado de tortura por ativistas, que afirmam que ele utiliza sua posição para reprimir opositores políticos. Durante o jogo de ida contra o Corinthians, o distintivo da DAE foi estampado na camisa da Universidad, mas foi coberto no embate de volta. O grupo Realidad Helicoide criticou a Conmebol, afirmando que "não existem gols suficientes para encobrir os crimes contra a humanidade cometidos na Venezuela".

Em entrevista, Alexander Granko comentou sobre sua relação com o pai, afirmando: "É uma bonita relação, mas eu tenho que ganhar as minhas coisas. É treinar igual a todos." Ele destacou que sua convocação se deve à confiança que o treinador deposita nele.

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