Esportes

Fortaleza se destaca como modelo de SAF no Brasil ao buscar investidor minoritário

A Lei das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) foi implementada em 2021, permitindo a transformação de clubes em empresas. O Fortaleza, que se tornou SAF em setembro de 2023, planeja vender até 20% de suas ações para um investidor minoritário em 2025. O Botafogo e o Bahia são exemplos de sucesso, enquanto o Vasco enfrenta dificuldades financeiras e recuperação judicial. O CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, busca um investidor experiente e ativo, mantendo controle do clube. Paz participará do painel "Modelos de SAF no Brasil" no Sport & Business Summit, discutindo o futuro das SAFs.

Um torcedor do Botafogo celebra após a vitória de sua equipe na Copa Libertadores, em Buenos Aires, Argentina – 30/11/2024 (Foto: REUTERS/Cristina Sille)

Um torcedor do Botafogo celebra após a vitória de sua equipe na Copa Libertadores, em Buenos Aires, Argentina – 30/11/2024 (Foto: REUTERS/Cristina Sille)

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A Lei das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) completa quatro anos em 2025, permitindo que clubes de futebol se transformem em empresas e atraíam investimentos externos. Esse modelo tem ajudado times a resolver problemas financeiros, mas os resultados variam. O Botafogo, por exemplo, se destacou ao se tornar a primeira SAF a conquistar a Copa Libertadores em novembro de 2023, após a venda de 90% das ações ao investidor John Textor, que prometeu investir R$ 400 milhões em três anos. O Bahia também é considerado um caso de sucesso, reduzindo sua dívida e realizando grandes contratações após a venda de sua SAF ao City Football Group.

Em contraste, o Vasco da Gama enfrenta sérias dificuldades financeiras, tendo entrado em recuperação judicial com uma dívida de R$ 1,4 bilhão. A 777 Partners adquiriu 70% da SAF em 2022, mas a controladora não conseguiu cumprir os pagamentos, resultando na devolução do controle ao clube. A recuperação judicial inclui tanto a associação civil quanto a SAF, devido à transferência de dívidas entre as entidades.

O Fortaleza, que se tornou SAF em setembro de 2023, opera de forma diferente, mantendo o controle nas mãos dos sócios do clube, sem acionistas externos. O CEO Marcelo Paz afirmou que a mudança visa facilitar o acesso a crédito, e o clube planeja vender até 20% das ações a um investidor minoritário. O Fortaleza busca um parceiro que traga experiência e que não tenha controle total, inspirando-se no modelo do Bayern de Munique.

Paz destacou que a saúde financeira do Fortaleza é um atrativo para investidores, e o clube já possui um plano de investimentos para contratações e melhorias estruturais. Ele participará do painel “Modelos de SAF no Brasil” no Sport & Business Summit, que ocorrerá na próxima terça-feira (18), ao lado de outros líderes do setor.

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