Seleção brasileira enfrenta dilema entre Ancelotti e Jorge Jesus após ano de insucessos

A seleção brasileira de futebol enfrenta um momento crítico, com a iminente demissão do técnico Dorival Júnior após um ciclo preparatório insatisfatório para a Copa do Mundo de 2026. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), insatisfeita com os resultados, se reunirá para avaliar o trabalho do treinador e do diretor Rodrigo Caetano. A expectativa é que Dorival seja informado sobre sua saída, especialmente após um desempenho decepcionante em 2023, que incluiu cinco derrotas, um empate e apenas três vitórias, resultando em um aproveitamento de apenas 37%.

Com a possibilidade de uma mudança no comando, o nome de Carlo Ancelotti volta à pauta, embora o treinador esteja vinculado ao Real Madrid até 2026. A CBF já iniciou conversas com Ancelotti, que demonstrou interesse, mas condicionou sua aceitação a esperar o término da temporada europeia. Enquanto isso, a seleção brasileira tem jogos importantes pelas Eliminatórias em junho, o que gera um dilema: demitir Dorival e arriscar um interino ou mantê-lo em uma situação incômoda.

Outra opção considerada é Jorge Jesus, atualmente no Al-Hilal, que poderia ser uma solução mais rápida. Jesus tem um contrato que pode ser ajustado, e sua liberação não seria um problema, especialmente se o Al-Hilal não tiver mais chances de título no Campeonato Saudita. A CBF vê Jesus como uma alternativa viável, caso as negociações com Ancelotti não avancem como esperado.

A situação é complexa, pois a CBF precisa decidir rapidamente sobre o futuro da seleção. A pressão é alta, e a escolha entre manter Dorival ou buscar um novo treinador pode impactar não apenas a equipe, mas todo o departamento de seleções. A reunião marcada para a próxima sexta-feira será crucial para definir os próximos passos e a direção que a seleção tomará em busca de uma recuperação antes do Mundial.