29 de mar 2025
Seleção brasileira enfrenta instabilidade e chega ao quarto técnico desde 2022
Com a saída de Dorival Júnior, Brasil enfrenta nova crise na seleção, marcando a instabilidade que precede a Copa de 2026.
Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior comandaram a seleção brasileira no ciclo para 2026 (Foto: Fotos de AFP e CBF)
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Com a saída de Dorival Júnior, anunciada nesta sexta-feira pela CBF, o Brasil já conta com seu quarto treinador no ciclo para a Copa do Mundo de 2026. O novo nome ainda não foi definido, mas a mudança frequente de técnicos reflete as dificuldades da entidade em administrar a seleção masculina. Essa instabilidade não é uma novidade na história do futebol brasileiro, que já passou por crises semelhantes, resultando em uma alta rotatividade no cargo.
Um exemplo marcante ocorreu entre as Copas de 2002 e 2006, quando Vanderlei Luxemburgo foi o técnico inicial, mas sua saída em 2000, devido a resultados insatisfatórios e escândalos pessoais, levou a uma sequência de treinadores, incluindo Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari. Apesar de um início conturbado, Scolari conseguiu reverter a situação, levando a seleção à conquista do pentacampeonato em 2002, após uma vitória decisiva sobre a Inglaterra nas quartas de final.
Outro período de instabilidade se deu entre as Copas de 1982 e 1986. Após a saída de Telê Santana, Carlos Alberto Parreira assumiu, mas sua passagem foi breve e marcada por uma derrota na final da Copa América de 1984. A seleção passou por várias mudanças até a volta de Telê, que, embora tenha conduzido o time até as quartas de final em 1986, não conseguiu evitar a eliminação para a França nos pênaltis.
Entre 1954 e 1958, o Brasil enfrentou a maior rotatividade de técnicos, com Zezé Moreira no comando durante a Copa de 1954 e uma série de substituições até a chegada de Vicente Feola. Apesar de nove trocas de comando, a seleção conseguiu se destacar e conquistou seu primeiro título mundial em 1958, com uma equipe que incluía ícones como Pelé e Garrincha.
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