CBF nega oficialidade de uniforme vermelho e reafirma compromisso com as cores tradicionais

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se manifestou sobre a polêmica envolvendo o novo uniforme da Seleção Brasileira, que poderia ser vermelho. Em nota, a entidade afirmou que as imagens divulgadas não são oficiais e que as cores tradicionais ainda estão em discussão. A CBF ressaltou que nem ela nem a Nike, fornecedora dos uniformes, divulgaram detalhes sobre a nova coleção.

Recentemente, surgiram rumores de que a CBF poderia manter o vermelho no uniforme, mas com ajustes, como a frase "Make America Great Again". Essa possibilidade gerou reações intensas nas redes sociais. O jornalista Marcelo Duarte, curador do Museu do Futebol, lembrou que o Brasil já usou vermelho em três ocasiões, com duas vitórias e uma derrota.

A CBF reafirmou seu compromisso com o estatuto, que prevê as cores amarela e azul para os uniformes. A mudança de planos pode resultar em prejuízos para a Nike, que já havia iniciado a produção com base em um projeto anterior. A fabricação de uniformes leva cerca de dois anos, e a Nike pode ter que improvisar para atender à nova demanda.

A cor vermelha, associada à polarização política no Brasil, também gerou críticas de figuras públicas. O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a camisa da seleção sempre foi verde e amarela, enquanto o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sugeriu a cor branca como alternativa, representando a paz.

A discussão sobre o novo uniforme da Seleção Brasileira transcende o esporte, envolvendo questões de identidade e cultura. A possibilidade de um uniforme vermelho, mesmo que não oficial, já provoca debates acalorados entre torcedores e especialistas em marketing esportivo.